DESEMPENHO DE TOPO
Àsemelhança do Huawei Mate 9, testado aqui ao lado pelo Pedro Tróia, o ZenFone 3 Deluxe sofre do mesmo mal, o seu tamanho, embora isso seja um ponto positivo, visto que um smartphone é, para mim, muito mais do que um telemóvel, mas sim a melhor ferramenta, que me permite trabalhar em qualquer local. Apesar das dimensões, a Asus conseguiu manter as mesmas bastante contidas tendo em conta o tamanho do ecrã usado (de 5,7 polegadas) graças à utilização de um corpo constituído por um único bloco de alumínio de classe aeroespacial que foi trabalhado para poder conter todos os elementos no seu interior, incluindo as antenas, razão pela qual não conseguirá encontrar os elementos visuais de outros terminais semelhantes, com as chamadas riscas a identificar a localização das antenas. iluminação, o sensor não se comportou de forma exemplar, sendo mais difícil de captar imagens devidamente focadas, embora fosse possível usar os modos manuais que permitem controlar diversos parâmetros, como equilíbrio de brancos, exposição, ISO, tempo de exposição e focagem manual. Em termos de vídeo, poderá captar em resolução 4K (3860 x 2160) a 30 fps. O resto da configuração recorre a componentes de topo, como um processador Qualcomm Snapdragon 820, 6 GB de memória RAM e 64 GB de armazenamento, expansível através de um cartão MicroSD, embora isso implique, tal como no Mate 9, prescindir do uso do segundo cartão SIM. O sistema de som possui certificação High-Resolution Audio, o que garante uma qualidade superio. Embora o altifalante possua uma potência bastante elevada, a colocação deste (na base) deveria ter sido feita no painel frontal, aproveitando a zona do altifalante superior para a criação de um efeito estéreo, o que tornaria o ZenFone 3
1,8
Deluxe num dispositivo mais agradável para ser usado como leitor multimédia. Se a configuração descrita aqui poderá representar um desempenho de topo, algo que pode ser confirmado pelos resultados nos testes, o mesmo não se pode afirmar da bateria, cujos 3000 mAh são claramente insuficientes para um dispositivo com um ecrã desta dimensão e com estas características. Isto obrigou-me a ter de andar com o carregador (ultra-rápido) sempre comigo, especialmente quando em viagens de trabalho, onde o smartphone é (como disse inicialmente) a minha principal ferramenta de trabalho. Igualmente menos agradável é a interpretação da Asus sobre a interface do dispositivo, pois embora venha equipado com o sistema Android 6.0, este conta com a interface personalizada Asus ZenUI 3.0. Apesar de ser agradável, conta com a presença de demasiadas aplicações pré-instaladas que preferia nem ter conhecido. Para corrigir isto, poderá sempre fazer como eu: instalar o Google Now Launcher e o Google Keyboard. G.D.