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BQ AQUARIS M8

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O mercado dos tablets continua em declínio e embora apenas a Apple consiga manter as vendas estáveis com a introdução de novos formatos na gama iPad, isso não impediu a BQ de renovar a sua família de tablets com um novo modelo, o Aquaris M8. Este tablet é composto por um corpo robusto, agradável ao toque, sem precisar de ser fascinante. O tamanho é o ideal para quem precisa de um dispositiv­o para levar em viagem e, por exemplo, ver filmes ou séries num avião – a nova funcionali­dade do Netflix, de visualizaç­ão offline, veio em boa hora. O ecrã IPS de 8 polegadas (1280 x 800), acompanhad­o por duas colunas frontais com 0,7 W de potência, pode não agradar aos utilizador­es mais exigentes, que podem considerar esta resolução limitada. Mas ao avaliar a dimensão do ecrã, o custo do equipament­o e a qualidade da imagem reproduzid­a, nunca senti essa limitação. O processado­r utilizado, um MediaTek Quad-Core de 1,3 GHz, não surpreende, embora seja bastante competente, juntamente com os 2 GB de memória RAM, conforme comprovam os resultados obtidos nos testes. Para uma utilização quotidiana livre de problemas, contribuiu também a tradiciona­l inexistent­e personaliz­ação do sistema operativo (Android 6.0 Marshmallo­w), sendo este tal e qual como a Google idealizou. Em termos de armazename­nto, este Aquaris M8 conta com um total de 16 GB, sendo que apenas 11 estão livres devido ao espaço ocupado pelo sistema operativo. Todavia, poderá sempre ampliar esse espaço com um cartão MicroSD até 256 GB. Menos apelativos foram os sensores de imagem (5 MP atrás e 2 MP à frente), que se limitam a cumprir os “serviços mínimos”. De resto, a bateria obteve a autonomia prevista (cerca de sete horas), tendo em conta os 4050 mAh de capacidade da mesma. G.D.

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