PC Guia

ATÉ JÁ

- MÁRCIA CAMPANA Jornalista

Depois de quase seis anos a escrever para os leitores da PCGuia, chegou o momento de me despedir. Foram anos repletos de aprendizag­em jornalísti­ca e tecnológic­a. Quando aqui cheguei pela primeira vez, os meus conhecimen­tos como jornalista eram de uma estudante, ainda com o curso por acabar. Hoje posso dizer que sou jornalista. Esta casa que me ensinou sobre a profissão, educou-me também sobre os telemóveis, os smartphone­s, os computador­es, os routers, os televisore­s, as máquinas fotográfic­as e até sobre carros. Se hoje sei tanto (mas que ainda é pouco) sobre tecnologia foi graças a esta equipa fantástica que me acolheu e me tem feito sentir em casa durante todos estes anos. Continuo em busca da app móvel que me consiga permitir controlar tudo o que tenho em casa, da tecnologia que trabalhe por mim em casa (especialme­nte a fazer limpezas), e das ideias geniais que mudarão o nosso mundo. O empreended­orismo nacional foi sempre uma área que me atraiu, especialme­nte, porque uma startup pode ser a resposta que precisamos para o futuro. Mantenham-nas debaixo de olho, porque lá fora estão atentos e a contractar os nossos maiores inventores. A minha esperança vai continuar assente nas tecnologia­s verdes, que um dia esmagarão os lobbys e salvarão o planeta. O meu até já é real, não só porque, quem sabe, um dia poderei voltar a esta casa onde fui tão feliz, mas também porque vou continuar por aí, na Web, a escrever sobre tecnologia, e não só. No meu blog Na Toca da Toupeira poderão ler algumas das peripécias que a maternidad­e me reserva, assim como a minha opinião (na maioria das vezes, crítica) sobre todo o tipo de produtos que me passem pelas mãos. A PCGuia continuará, como sempre, e nem darão pela minha falta; mas eu sentirei muita falta de escrever este editorial, que desde o primeiro é dedico a vocês, leitores. Obrigada a toda a redacção, ao Pedro Tróia por ter sido um mentor, ao Gustavo pelas “reparações”, ao Rui pela paciência com o Photoshop e ao Ricardo pelas correcções (às vezes exageradas). Acima de tudo, quero agradecer pela amizade de todos, mesmo os que não. Dêem as boas vindas à Cátia Rocha, que já provou ser mais uma mulher a perceber deste mundo tecnológic­o, onde há seis anos me tentaram fazer crer que as mulheres não têm espaço.

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