PC Guia

HP ELITE X2 1012 G1

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Há uma coisa que não podemos negar à Microsoft: o facto de pôr meio mundo a imitar o modelo do híbrido Surface. Pelo menos assim, as marcas de computador­es não ficam limitadas a ter de replicar o desenho dos MacBook da Apple, sejam eles os modelos Air ou Pro, para conquistar clientela. E a empresa de Nadella nem se deve importar muito com isto, uma vez que HP e afins costumam fazer um trabalho esforçado para promover o Windows 10 como um bom sistema operativo para ser usado em ecrãs tácteis; bem, não tão bom como um tablet com iOS, pelo menos em termos de interface, mas no que à produtivid­ade diz respeito nem deve pestanejar na altura de escolher: fica muito mais bem servido com um sucedâneo de um Surface, como este HP Elite X2 1012 G1, que com um tablet da maçã, qualquer que seja o modelo.

SUPORTE INSTÁVEL

O facto é que a os modelos com a configuraç­ão ‘amovível’, como são designados pela HP, permitem uma flexibilid­ade de trabalho ímpar. Ao não terem um teclado preso que não se pode retirar, tanto se transforma­m em tablets, como em laptops. Aqui, contudo, a grande desvantage­m está na sua utilização sobre o colo, uma vez que o suporte traseiro não é muito estável, o que se nota de forma muito vincada neste HP. De resto, o modelo enviado pela empresa para a PCGuia tem bons argumentos e pisca o olho a quem procura uma máquina de trabalho versátil.

TECLADO E TOUCHPAD SURPREENDE­M

Criado, sobretudo, para uso profission­al, o Elite X2 1012 G1 destaca-se, à primeira vista, pelo seu design, onde há dois destaques a fazer. O primeiro, tem que ver com o chassis, feito num bloco de alumínio com traços que lhe dá um ar premium; na traseira, a faixa preta em vidro que ocupa o topo (onde está a câmara fotográfic­a de 5 MP) contribui ainda mais para este toque de exclusivid­ade. O segundo revela-se no teclado: ao contrário do que acontece com o do Surface, talvez o seu principal rival, tem a parte superior também em alumínio, local onde a máquina da Microsoft optou pelo tecido. Ainda aqui, o touchpad conta com uma superfície em vidro e foi tão bom de usar como o do meu MacBook - um grande elogio, portanto.

BOM RECHEIO

Passando para questões mais técnicas, esta máquina não desiludiu em termos de desempenho e teve resultados superiores aos do Surface 4, bem como a outros dos computador­es semelhante­s que têm por aqui passado nos últimos tempos. Jogos à parte, os seus 8 GB de memória e o seu processado­r Intel Core m5 com uma gráfica Intel HD 515 a 2,7 GHz portaram-se bem e garantem que a utilização de software um pouco mais pesado (sem exageros, claro) não lhe vai dar grande problemas. É pena, contudo, que a bateria não se tenha portado à altura, com uma autonomia que ficou aquém das nossas expectativ­as. R.D.

 ??  ?? A HP vende à parte uma caneta que serve para interagir com o Windows 10 e que usa uma pilha AAA. Nos testes que fizemos de desenho, o desempenho não teve falhas, mas o preço é um pouco desajustad­o: 82 euros.
A HP vende à parte uma caneta que serve para interagir com o Windows 10 e que usa uma pilha AAA. Nos testes que fizemos de desenho, o desempenho não teve falhas, mas o preço é um pouco desajustad­o: 82 euros.
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