SCYTHE MUGEN 5
Ao receber o novo dissipador Mugen 5 da Scythe, apercebi-me de como o tempo passa rapidamente: o último dissipador que testei desta marca foi o modelo Ninja 2, lançado em 2008. Passados nove anos, é impressionante verificar como a qualidade de construção e o empenho da Scythe na construção dos seus produtos se mantém inalterada, sendo esta irrepreensível. Este modelo destaca-se por manter o formato de torre, com o uso de uma base em cobre (com acabamento em níquel) e seis enormes heatpipes que conduzem o calor da base para a zona de dissipação, constituída por 39 lâminas. Os heatpipes estão ligeiramente deslocados para o lado, bem como as lâminas têm um recorte adicional, de forma a evitar interferências com qualquer tipo de dissipador de calor dos módulos de memória instalados. Juntamente com o dissipador de grandes dimensões, a Scythe incluiu uma ventoinha específica para este modelo, a Kaze Flex 120 PWM que, como o nome indica, é de 120 mm, podendo funcionar entre as 300 e as 1200 rotações por minuto, ajustando assim o fluxo de ar de acordo com as necessidades do sistema. Esta ventoinha dispõe oito apoios de borracha nas pontas, de forma a evitar a transmissão de vibrações para o dissipador. Em termos de desempenho, aproveitámos a presença do processador Intel Core i7-7700k, que funciona a 4,5 GHz quando usado em carga, tendo sido o Scythe Mugen 5 revelado um desempenho surpreendentemente elevado, mesmo com a ventoinha a trabalhar na sua rotação mínima (praticamente inaudível) obtendo uma vantagem de 22º C face ao dissipador de origem da Intel. G.D.