Volkswagen Tiguan 1.6 TDI Mercedes-Benz GLC Coupé Volvo V40 Cross Country D3
Com cerca de 2,8 milhões de unidades vendidas desde 2007, a segunda geração do Volkswagen Tiguan apresenta-se com tudo aquilo de que alguma vez
Nunca fui adepto da primeira geração do Tiguan. Sempre a achei como uma espécie de adaptação das linhas da antiga geração do VW Passat, um pouco desinspirada e desinteressante. Curiosamente, foi um sucesso de vendas em toda a Europa, razão que levou a Volkswagen a aplicar-se no desenvolvimento desta segunda geração. Recorrendo à plataforma MQB, o novo Tiguan consegue ser maior em todos os campos (especialmente no interior), ao mesmo tempo que oferece uma significativa redução de peso, que pode chegar aos 82 kg face à anterior geração. E tudo isto sem esquecer que estamos perante um modelo melhor em termos de rigidez estrutural e de segurança. Visualmente nota-se a inspiração na nova dianteira do Passat – daí o visual possante que pode ser intensificado, se optar pela instalação das ópticas (tanto dianteiras como traseiras) em LED, como aconteceu com o modelo testado. Se por fora o novo Tiguan impressiona, por dentro o caso não é para menos, existindo espaço a rodos para todos os ocupantes e ainda diversas soluções práticas, como a possibilidade de rebater o banco dianteiro do passageiro para o transformar numa mesa. Neste campo, é ainda possível usar as mesas integradas nas costas dos bancos dianteiros para entreter as crianças. Em termos tecnológicos, fiquei fascinado pela plataforma de navegação Discover Media, o sistema intermédio de infoentretenimento com a App Connect, uma tecnologia que permite espelhar a interface do smartphone no ecrã do Tiguan, através de Mirror Link, Apple CarPlay e Android Auto. Usei esta última interface e, diga-se de passagem, foi a primeira vez que uma solução Android Auto funcionou na perfeição, revelando todo o potencial deste sistema.