Evolução do modding em Portugal
Depois de vos ter mostrado estes quatro incríveis projetos, fica mais fácil de traçar o panorama do modding, em Portugal. Mesmo tendo uma das línguas mais faladas no mundo, como consumidor final, o País não tem impacto para muitas marcas e é sempre requerida uma exposição internacional em inglês muito forte. Esta obrigação leva a que um número menor de conteúdos sobre o tema seja produzido em português europeu, parecendo que não somos assim tantos a praticar esta “arte”. Não existe uma base de movimento maker e DIY sólida neste ramo, mas considero que com estes eventos e concursos, além das variadas feiras que vão surgindo, mesmo o utilizador menos audaz consegue recolher informação para se começar a aventurar neste mundo. Como tenha apresentado nesta minha rubrica, desde 2014, o modding não precisa de ser uma actividade dispendiosa: um kit simples de ferramentas e alguns materiais-base chegam para modificarem uma caixa ao vosso gosto. Nos últimos anos, a adesão de criativos de outras áreas veio também enriquecer muito o modding nacional, com pessoas cuja formação foge muito à informática tradicional: chaparia, pintura, electrónica, entre outras. Este conhecimento cruzado, adquirido de outras áreas, é muito bom para aprenderem. Tambémas redes sociais vieram simplificar ainda mais a forma como podemos chegar a alguém, para tirar as nossas dúvidas. No resto de 2017 veremos surgir ainda mais eventos sólidos de apoio ao modding e espero, com o aumento do número de veteranos nesta área, que se consiga promover o nosso modding, além-fronteiras, com ainda mais força.