ACER SWITCH ALPHA 12
Alista de clones do Microsoft Surface está em constante crescimento. Este é um dos segmentos de mercado que tem registado maior procura, uma vez que este tipo de dispositivos tem a portabilidade de um tablet com as capacidades de um computador portátil tradicional. Desta vez, testámos o Acer Switch Alpha 12, que se destaca por oferecer uma excelente relação preço/características técnicas, estando equipado com componentes que rivalizam com os utilizados pela própria Microsoft no seu Surface Pro 4. Além disto, tem a vantagem de ser significativamente mais acessível. Mas esta não é a única razão de destaque deste modelo. Em termos de construção, o Switch Alpha 12 destaca-se por ser mais fino e por incorporar um original apoio traseiro que permite ajustar o ângulo (até 165º) de inclinação. Com o tablet está uma capa que tem um teclado retroiluminado e touchpad, tendo as teclas um tacto similar ao de um teclado tradicional de um computador portátil, graças ao elevado curso das teclas. Outro elemento de destaque é o belíssimo ecrã IPS de doze polegadas que, além de ser táctil e tirar partido da tecnologia Windows Ink, com a Acer Active Pen, oferece uma resolução superior a FullHD (2160 x 1440).
WATERCOOLING
Internamente, o destaque vai para a incorporação de um inovador sistema de arrefecimento líquido do processador (Acer LiquidLoop), que permite eliminar a necessidade de utilização de um dissipador específico e de uma ruidosa ventoinha para um arrefecimento eficaz. Porém, em contrapartida, isto obriga a que o chassis actue como área de dissipação de calor, o que faz com que todo o painel traseiro aqueça de forma significativa, visto este ser totalmente metálico.
DESEMPENHO
Em termos de desempenho, não temos nada a apontar aos resultados obtidos, em parte graças à eficiente prestação do processador Intel Core i7-6500U, que funciona em conjunto com 8 GB de memória RAM e um SSD de 512 GB. Embora os resultados tenham sido bons, não espere grandes feitos em situações mais onde se pede um poderio gráfico mais exigentes, como em jogos, visto que a controladora gráfica (Intel HD Graphics 520, integrada no processador) continua a oferecer um desempenho demasiado limitado para grande parte dos videojogos, excepto em títulos como Overwatch. Onde o Switch Alpha 12 desiludiu foi na autonomia, tendo conquistado um dos piores resultados dos últimos tempos, “batido” apenas pelo Lenovo Thinkpad X1, com 182 minutos de autonomia nos testes do PCMark 8.