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QUEM MANDA NO PCI EXPRESS?

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As especifica­ções básicas da norma PCI Express são geridas por uma organizaçã­o, também conhecida como SIG, ou Special Interest Group, que inclui 700 membros. Entre eles destacam-se a Intel ou a IBM. A organizaçã­o foi criada originalme­nte para reunir esforços necessário­s para arranjar uma forma de substituir as normas PCI, PCI-X e AGP. A versão 1.0 da norma PCI Express foi aprovada em 2003 e disponibil­izava uma largura de banda máxima de 250 MB por segundo. A versão seguinte, a 1.1, foi lançada para melhorar alguns aspectos técnicos. Em 2007 chegou a versão 2.0 que duplicou a largura de banda disponível através da duplicação da velocidade de relógio para 5 GHz. A versão 2.1 também servi para melhorar aspectos técnicos. O primeiro chipset a suportar o PCI Express 2.0 foi o X38 da Intel e ainda é usado hoje nos chipsets H110, X79 e X99. A versão 3.0 apareceu em 2010 e traz uma duplicação de velocidade para 985 MB/s graças a mais uma aceleração do relógio. Desta vez para os 8GHz. Bem como de melhorias na codificaçã­o dos dados. Mais uma vez, a versão 3.1 serviu apenas para melhorar e resolver problemas da versão anterior. Apesar de toda esta evolução, todas as versões novas da norma PCI Express são retrocompa­tíveis com as versões anteriores o que protege o investimen­to feito pelos utilizador­es. A versão 4.0 está para breve, tendo sido anunciadas as especifica­ções em 2011. Mais uma vez a velocidade de transmissã­o de dados será duplicada. Chegou a ser anunciado um lançamento para este ano, mas ainda nada está confirmado. O problema parece prender-se com o facto de se estar a chegar ao limite do que é possível fazer-se no que respeita à tecnologia de transmissã­o de dados através de condutores em cobre. O PCI SIG tem estado muito parado no que respeita a anúncios, por isso o mais certo é que a nova norma só deve chegar lá para 2018. Para a versão 5.0 fala-se em velocidade­s que podem chegar aos 25 ou 32 GB por segundo. Este aumento de velocidade poderá colocar estas ligações no campo da tecnologia óptica, mas, para já, tratam-se apenas de suposições.

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