WIRELESS USB
Em 2005 foi anunciado o desenvolvimento de uma norma que permitir a criação de ligações USB sem fios. O Wireless USB permitiria oferecer a velocidade e a segurança de uma ligação USB tradicional, dispensando a ligação dos cabos. Seria utilizada uma frequência de rádio que estabeleceria uma ligação de curto alcance entre o dispositivo e o computador, que a uma distância máxima de três metros conseguiria atingir a velocidade de uma ligação USB 2.0. Seria possível aumentar a distância até um máximo de nove metros, mas com um impacto significativo no desempenho. Infelizmente, este projecto revelou ser demasiado complicado para ser bem-sucedido, visto que as regulações em termos de transmissões sem fios variam dependendo dos mercados, sendo necessário envolver inúmeras entidades, negociações e burocracia. Em 2007, a Belkin chegou a lançar uma gama de produtos compatível com a norma. Porém, a mesma revelou estar aquém do prometido, tanto em termos de alcance como de velocidade. As fracas vendas ditaram o fim do projecto. Outro dos responsáveis pelo fraco sucesso da norma foi a existência de outra já com bons resultados no mercado, a Wi-Fi, que já era capaz de oferecer uma ligação sem fios acessível, com um bom alcance e velocidades significativamente superiores às oferecidas pelo Wireless USB. A isto juntava-se o facto de a ligação sem fios eliminar uma das grandes vantagens do USB, a alimentação dos dispositivos, obrigando a utilização de um transformador para alimentar os mesmos. Ainda assim, a USB Implementers Forum tentou lançar, em 2013, um novo protocolo sem fios, o Media Agnostic USB, que utilizava um conjunto de frequências e normas de Wi-Fi. Todavia, este viria ter o mesmo fim do Wireless USB.