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SAMSUNG DeX

- G. Dias

JJá imaginou chegar ao seu local de trabalho, retirar o smartphone do bolso, colocá-lo numa dock e, assim, activar o seu posto de trabalho? Esta ideia já é uma realidade, graças ao Samsung DeX, uma dock criada para transforma­r os Galaxy S8, S8 Plus e Note 8 em autênticos computador­es d de secretária. Com um formato compacto, em tudo semelhante ao carregador s sem fios vendido pela própria Samsung, esta dock tem a particular­idade de permitir carregar o smartphone através da ligação USB Type-C colocada na base, ao mesmo tempo que inclui uma ventoinha embutida que permite ir arrefecend­o o smartphone, enquanto o carrega e utiliza. A partir desta dock, pode usar a saída HDMI para ligar o DeX a um monitor e usar as duas portas USB para ligar um teclado e rato, podendo, em termos de rede, usar o Wi-Fi do terminal ou a posta Ethernet disponível. Ao contrário de soluções como a que a Huawei revelou com o Mate 10 Pro, não poderá usar a superfície do ecrã do smartphone como um touchpad, mas esta solução tem a vantagem de permitir carregar o equipament­o, ao contrário da solução da marca chinesa. Ligando todo o sistema, situação que não demorará mais que alguns segundos, irá deparar-se com uma interface semelhante à do Google ChromeOS, estando presente uma barra de tarefas em baixo e diversos ícones representa­dos no ecrã principal, a servir de atalho para as aplicações compatívei­s com esta plataforma. O Samsung DeX reconhece a tecla Windows de qualquer teclado USB para permitir abrir a gaveta de aplicações, como se tratasse do menu iniciar. À partida, a grande maioria das aplicações que utiliza no dia-a-dia estão preparadas para funcionar, sem problemas, no ecrã do seu computador, como o Google C hrome, Gmail, YouTube, Spotify, redes sociais, bem como as ferramenta­s da Adobe (Reader, Photoshop Lightroom e Express) ou da Microsoft (Word, Excel, PowerPoint, OneNote, OneDrive, Skype e Outlook). Pode até tirar partido da dimensão do seu monitor e abrir duas janelas de apps distintas ao mesmo tempo. Não notámos qualquer problema de fluidez e de perda de desempenho, mesmo com inúmeras aplicações abertas ao mesmo tempo. Se considerar­mos que estamos perante uma solução que deriva de um smartphone, é normal não ficarmos fascinados com o resultado, que se assemelha ao desempenho de um ultrabook, embora com aplicações móveis que, como deverá imaginar, são mais limitadas.

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