PC Guia

Chegou o jogo onde, finalmente, somos (mesmo) o protagonis­ta

- POR RICARDO DURAND

Mas, ao contrário do que é habitual, não vai precisar de uma consola, um comando e uma televisão. A “culpa” é do conceito da Zero Latency, onde com uns óculos, um computador em formato de mochila e uma arma combatemos zombies numa arena virtual.

Àchegada ao quartel da Zero Latency, em Lisboa (centro comercial Dolce Vita Tejo, Lisboa), fica logo o aviso dos generais de serviço: nunca antes tivemos oportunida­de de participar numa experiênci­a tão real de realidade virtual. A promessa, claro, aguça a curiosidad­e. Mas, ainda antes de passarmos ao espaço de combate, há um briefing; tal como num exército, antes de uma operação. É Alberto Marcos, CEO da Zero Latency para a Europa, que faz as honras da casa, acompanhad­o de Dulce Ramos, directora desta arena: «Vão estar num armazém e têm de impedir ataques de zombies vindos de todo o lado; mas atenção, não podem correr».

COMO ASSIM, NÃO PODEMOS CORRER?!

Pois, é que o sistema é bom, a sala está bem artilhada de câmaras (72, para ser mais preciso) que fazem o mapeamento para o mainframe onde o jogo se desenrola, mas se as pessoas tiverem movimentos mais bruscos, tudo pára e não recomeça até que o jogador responsáve­l pelo crash deixe de se armar em Rambo. Esta é, talvez, a única falha num desafio que, verdade seja dita, é mesmo ímpar em termos de experiênci­a de grupo. A arma que nos dão para a mão transforma-se em várias durante o jogo e pode ser usada como metralhado­ra, espingarda de sniper ou caçadeira - basta carregar num botão para mudar a nossa forma de ataque. Menos feliz é o posicionam­ento do sistema de reload, num local nada intuitivo e que pode prejudicar, e muito, o nosso desempenho. Ok, duas falhas, portanto.

TRAGA UM AMIGO TAMBÉM

Ou vários. É que este jogo Zombie Survival (há mais previstos a chegar nos próximos tempos) só tem mesmo graça com mais cinco camaradas de armas. É interessan­te delinear estratégia­s para fazer a defesa do forte de forma eficaz. Apesar de a sala ser plana, o jogo tem uma parte em que podemos usar um elevador para subir a um piso onde também há zombies a entrar. Tudo se conjuga para nos dar uma experiênci­a envolvente e bastante real - e é isso que se quer, não é verdade? Resta dizer que cada jogo dura 30 minutos e que o preço a pagar para entrar neste (novo) mundo de realidade virtual custa 24,99 euros por pessoa.

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