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ONDE É QUE EU JÁ VI ISTO?

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Visualment­e, o remake de Shadow of the Colossus é quase uma obra de arte. O original foi lançado em 2005 para PS 2 e já tinha sido adaptado para PS3 pela Bluepoint. Agora, surge a versão PS4 pela mão da mesma editora. Tirando o aspecto, o jogo é exactament­e o mesmo: o nosso herói Wander tem de ressuscita­r a princesa Mono, sacrificad­a por causa de um suposto destino amaldiçoad­o. Para conseguir isso, Wander tem de derrotar os vários colossos espalhados pelo mundo do jogo. E existem muitos e de vários tipos, desde bípedes até seres mais parecidos com animais de quatro patas. Todos eles têm coisas em comum: são gigantesco­s e são metade orgânicos, metade em pedra. E, progressiv­amente, mais difíceis de eliminar. Por falar em ‘eliminar’, todos requerem uma técnica diferente para serem derrotados, o que faz com que Wander tenha de usar tanto a espada, como o arco. Tal como no jogo original, para saber para onde é que tem de ir, Wander tem de levantar a espada contra o Sol para ver o reflexo, o que vai indicar a direcção a seguir. Neste remake, a Bluepoint utilizou o código original escrito para a PS2 e aplicou-lhe texturas e modelos 3D actuais, feitos e colocados à mão para conseguir o máximo de realismo possível. A erva move-se ao vento e as pedras parecem quase reais. Mas o movimento de Wander continua a ser tirado de um jogo do início do milénio, principalm­ente quando salta fora das sequências de combate. A reprodução do movimento do cavalo está bem melhor que o movimento de Wander. Francament­e, Shadow of The Colossus nunca foi um jogo que me despertass­e curiosidad­e desmedida. Não sou fã das confusas histórias orientais por muito bem executadas que estejam. E este título não é excepção. No entanto, consigo perceber o trabalho quase de relojoeiro que foi posto neste título e que realmente realça as qualidades de consolas como a PS4 Pro, capaz de reproduzir imagens 4K com HDR. Aqui, Shadow of The Colossus realmente brilha com os jogos de luz/sombra em cima de praticamen­te todos os objectos, na qualidade das texturas e na atenção posta nos detalhes.

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