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ZOMBIES?

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Apesar do nome, este jogo tem pouco que ver com os outros que fazem parte da série, quanto mais não seja pelo facto de abandonar a mecânica de jogo em que a acção furtiva era necessária para quase tudo. Ao invés disso, temos um jogo em que o principal objectivo é sobreviver e ajudar os amigos a sobreviver. Um dos fios condutores que liga (de forma muito ténue) este jogo aos anteriores é a história completame­nte absurda, da qual confesso que não sou fã, que mete zombies, wormholes, infecções e viagens interdimen­sionais. Ainda assim, muito do que se faz em Metal Gear Survive tem ligação à realidade, como facto de ter de caçar para se alimentar ou beber para se manter hidratado. Mas de resto é uma confusão completa. eles estavam e dos respectivo­s geradores de wormholes que servem como meio de fast travel de um local para outro. Muito do tempo que passa a jogar será gasto a contruir defesas contra hordas de Wanderers (os inimigos zombie) para que estes não tomem as suas bases e os respectivo­s recursos de que tanto precisa. Quando está a lutar contra as hordas o jogo é empolgante, mas só no inicio. À medida que progride e o seu arsenal melhora, a inteligênc­ia dos inimigos mantém-se no nível inicial. Ou seja, a coisa vai ficando um pouco fácil e repetitiva. O mapa de Survive é muito semelhante ao de Phantom Pain, o jogo anterior da série, ao ponto de conter a mesma fauna e flora e até mesmo algumas das estruturas que existiam no episódio anterior. Outra semelhança está no sistema de gestão de pessoal, que também é muito parecido ao do seu antecessor. Ao fim de algum tempo de jogo single player, desbloquea­mos as missões cooperativ­as em que equipas de até quatro jogadores se reúnem, normalment­e, para procurar recursos ou defender bases. Nestas missões todos podem construir e melhorar defesas e matar zombies para se manterem vivos. Metal Gear Survive tem dois problemas: o primeiro, e já focado, é o de ter sido feito em cima de Phantom Pain. Isto tira-lhe variedade e, por vezes, parece que estamos outra vez em 2015. O outro tem que ver a com as micro-transacçõe­s. Faz sentido termos de gastar dinheiro para ter mais slots para gravar o jogo? Não? Bem me parecia. Eu até admito que o jogador tenha de comprar elementos cosméticos e, no limite, algumas armas quando chega ao limite da progressão da personagem, mas save slots?!?

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