HUAWEI P20 PRO
O novo topo de gama da marca chinesa promete muito. Mas cumpre? Vejamos.
Já andodo nisto do jornalismo de tecnologia há tanto tempo, que assisti ia o lança mentol dosd primeiros ii telemóveis com câmara fotográfica. Na altura, recordo-me de pensar: «Por é que alguém vai querer tirar fotografias com um telemóvel?». Até porque, na altura, as câmaras só serviam para tornar os equipamentos mais caros que os outros, já que a qualidade das fotos deixava muito a desejar.
CÂMARAS PARA TODOS OS GOSTOS
Eis-nos chegados a 2018 com a Huawei a lançar o P20 Pro com uma câmara tripla, sendo que uma destas tem um sensor de imagem com 40 MP e tecnologia Leica. Hoje em dia, um smartphone sem câmara é uma coisa impensável. São tão ubíquas, que mesmo os telefones mais baratos as têm. Estou a falar disto porque é mesmo na fotografia que o P20 Pro se destaca da concorrência. Este é o equipamento móvel com a melhor câmara que já vi. A qualidade das fotos em praticamente qualquer situação é sempre alta. Mesmo quase sem luz, a câmara do P20 brilha. Consegui tirar uma foto, em modo automático, à noite de dentro de um carro em andamento e, se não fosse a sujidade do vidro do veículo, parecia que tinha sido tirada com o telefone agarrado a um tripé, depois de alguns minutos de preparação.
TEM LINHAGEM
Pode dizer-se que o P20 Pro é “filho” do Mate 10 Pro, lançado no final de 2017, porque partilha grande parte do hardware, como o processador, GPU e o famoso chip de processamento de inteligência artificial. A quantidade de memória RAM (6 GB) é a mesma, bem como o armazenamento (128 GGB).) Atéé a bbateriai tem a mesma capacidade 4000 mAh. O carregamento é feito através de uma entrada USB Type-C e, tal como no Mate 10, não existe saída de 3,5 mm para auscultadores, mas há um adaptador na caixa. As semelhanças físicas com o Mate 10 Pro ficam-se pelo miolo, porque o ecrã OLED do P20 Pro é um nadinha maior (mais 0,1 polegadas) e oferece também resolução e densidade de pixéis ligeiramente maiores (mais 200 pixéis na altura e mais 6 pixéis por polegada que o modelo mais antigo).
ECRÃ RECORTADO PARA?...
Depois há o “notch”, aquele entalhe na parte de cima do ecrã. A moda foi iniciada pela Apple, no iPhone X, para albergar o sistema de mapeamento da face para o Face ID. Já no P20 Pro e em todos os outros smartphones Android com esta reentrância é só mesmo por questões estéticas (vá-se lá saber porquê), porque na parte de cima do ecrã está uma vulgar câmara (neste caso com 24 MP) para as selfies. A outra diferença é que, enquanto o Mate 10 Pro tem o sensor de impressões digitais na parte de trás, o P20 Pro apresenta o tradicional botão na parte de baixo do ecrã, que inclui o sensor de impressões digitais. O P20 Pro inclui também um sistema de reconhecimento facial para desbloqueio, que usa a câmara frontal e, por muito que tentasse, não consegui enganá-lo com fotos. A única coisa que não é capaz de fazer é reconhecer à contraluz ou no escuro. O sistema operativo é o Android 8.1, uma das primeiras implementações desta versão do Android que, como sempre, inclui a personalização EMUI. O software incluídoéom esmoque no Mate 10, mas com versões maisi actualizadas, lid por issoi o P20 Pro tem uma experiência de utilização muito semelhante. A principal crítica que se pode fazer aoP20Proéa de não te rum slot para ampliar o armazenamento através de cartões de memória SD, mesmo na versão dual-SIM. É que, com esta câmara, não há 128 GB que resistam.