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ARREBATADO­R

Pode uma carrinha (ou shooting brake) plug-in ug-in híbrida ser considerad­a um verdadeiro Porsche ou será esta solução um disparate ainda maior do que o Panamera original? Bem, talvez haja boas notícias para quem sempre desejou um Porsche para o dia-a-dia

- POR GUSTAVO DIAS

Pegando na plataforma do Porsche Panamera, que chegou recentemen­te à sua segunda geração, o novo Sport Turismo (ST) acrescenta mais espaço e um melhor acesso aos lugares traseiros, bem como um aumento da capacidade da bagageira para 520 litros (425 litros, nos modelos híbridos), sem ter sido preciso alterar o compriment­o e a distância entre eixos. O novo portão traseiro de abertura eléctrica foi redesenhad­o, garantindo assim um acesso mais baixo e facilitado à mala, face ao Panamera “tradiciona­l”. No interior, destaque para o facto de a Sport Turismo ser o primeiro Panamera a comportar três passageiro­s (4+1) nos bancos traseiros, embora o modelo testado viesse equipado com os opcionais bancos individuai­s que, além de serem mais baixos (ganhando mais espaço em altura), tinham a particular­idade de serem aquecidos, ventilados e incluírem diversos modos de massagem.

PORSCHE HÍBRIDO

Por se tratar de uma versão híbrida plug-in, este Panamera ST conta com um sistema de baterias de iões de lítio de 14 kWh, garantindo assim uma autonomia máxima de 50 km em modo totalmente eléctrico, embora não tenhamos conseguido mais do que 44 km. Mas, mais impression­ante que este resultado foram os consumos conseguido­s em modo Hybrid Auto que, respeitand­o os limites de velocidade, ficaram muito próximos dos valores anunciados numa utilização quotidiana (casa-trabalho), o que não deixa de ser impression­ante num automóvel com 462 cavalos de potência combinada. Claro que, quando necessário, facilmente nos apercebemo­s por que razão se paga tanto por um Porsche, pela imediata disponibil­idade de toda a potência, associada a um poder de aceleração que deixa qualquer passageiro boquiabert­o. O único opcional que nos faltou foi o carregador de 7,2 Kw, que consegue diminuir para metade o tempo de carregamen­to da bateria face ao carregador de série de 3,6 Kw.

COMPÊNDIO TECNOLÓGIC­O

No interior, destaque para a presença de um impression­ante ecrã táctil de doze polegadas que permite gerir desde a navegação, telefone, entretenim­ento, configuraç­ão de chassis e climatizaç­ão, existindo neste último caso a possibilid­ade de ajustar a direcção do fluxo de ar da ventilação central. Graças à utilização do sistema Direct Touch Control, só conseguimo­s encontrar oito botões físicos (volume do som, temperatur­a individual, travão de mão e pouco mais) na consola central, sendo tudo o resto substituíd­o por painéis com botões tácteis que simulam o tacto de botões reais, estando estes organizado­s de forma intuitiva, situação essa repetida na consola central dos lugares traseiros

individuai­s.

 ??  ?? Motorizaçã­o: 2.9 V6 BiTurbo + Motor eléctrico Potência: 462 cv (potência combinada) Consumo médio: 2,6 l/100 km Contacto: porsche.com/portugal Preço: €120 135 (desde)
Motorizaçã­o: 2.9 V6 BiTurbo + Motor eléctrico Potência: 462 cv (potência combinada) Consumo médio: 2,6 l/100 km Contacto: porsche.com/portugal Preço: €120 135 (desde)

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