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Donkey Kong Country: Tropical Freeze é o mais recente título da Wii U a chegar à Switch. Valeu a pena ter trabalho a adaptá-lo?
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Não, não é um caso de dejá vu! O jogo de plataformas Donkey Kong Country: Tropical Freeze já tinha sido lançado há quatro anos para a Wii U. Tal como acontece com outros remakes foi feita uma actualização dos gráficos, mas o jogo em si é basicamente o mesmo da versão original. Dokey Kong refeito para Switch também permite que dois jogadores participem ao mesmo tempo, cada um com o seu Joy-Con. Uma novidade é o modo de dificuldade ‘Funky Kong’ que permite ao jogador respirar sem limites debaixo de água, dá mais corações e deixa saltar níveis se estiverem a ser difíceis. No entanto, não há hipótese de se mudar o nível de dificuldade a meio do jogo, o que pode gerar alguma frustração. Donkey Kong Country: Tropical Freeze tem alguns problemas de inconsistência, principalmente ao nível do esquema de comandos que é, por vezes, complicado demais para permitir a fluidez de movimentos entre obstáculos. Tudo isto é amplificado pelo tamanho e pela proximidade dos botões dos comandos da Switch.Por exemplo, Donkey Kong não corre: em vez disso, quando se prime um dos botões do comando, ele rebola, à lá Sonic. Mas não se consegue manter esse movimento durante muito tempo, o que dificulta bastante o cálculo de saltos, quando é necessário um pouco mais de velocidade. Outra coisa que dificulta um pouco o jogo é a duplicação de funções de algumas teclas. Por exemplo, a que faz rolar Kong é a mesma que é usada para bater com os punhos no chão para o partir e fazer aparecer objectos escondidos. Mas, para o conseguir, terá de estar parado; se estiver em movimento, Kong rola. Apesar disto tudo, Donkey Kong tem níveis graficamente ricos e variados. O nível de dificuldade não é linear, uma vez que existem zonas facílimas e outras em que se morre vezes demais, principalmente pela confusão dos comandos. Os companheiros que Kong pode apanhar durante a aventura trazem alguma diversidade à forma de jogar, quanto mais não seja por permitirem chegar a sítios a que, sozinho, o nosso gorila não consegue.