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IMAGENS EXCEPCIONA­IS

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Embora sejam ambos deslumbran­tes, em termos de design, é o modelo da LG que mais impression­a, pelo simples facto de usar um corpo totalmente em vidro, fruto da tecnologia OLED, em que cada díodo cria a sua própria iluminação, ao contrário da tecnologia QLED, que necessita de um sistema de retroilumi­nação.Porém, o facto de até à base o modelo OLED ser em vidro torna-o menos estável que o modelo da Samsung. Embora sejam ambos extremamen­te finos, a parte inferior dos mesmos (atrás) tem espaço suficiente para uma competente caixa de ressonânci­a, garantindo assim uma reprodução sonora de qualidade. Quando colocados na parede, o ecrã da Samsung tem uma menor distância para a mesma, visto ter relegado todas as ligações para uma caixa externa. Para comunicar com esta, é utilizado um cabo de fibra óptica, não só para transmitir dados como energia eléctrica, necessária para alimentar o ecrã. Home. Já a Samsung, que já usava um sistema de controlo por voz, mantém-se fiel à sua plataforma Smart Things, também ela compatível com Google Home. Em termos de imagem, ambas as TV suportam resolução 4K, bem como as normas HDR 10+, UltraHD Premium e HLG; porém, só a LG suporta Dolby Vision e Advanced HDR by Technicolo­r. Compatível com as consolas Xbox One X e PS4 Pro, poderá jogar a 120 Hz (a 1080p) com um tempo de resposta inferior a 20 ms, fundamenta­l para uma boa fluidez de imagem. Embora as tecnologia­s OLED e QLED já fossem as melhores do mercado, tanto a LG como a Samsung conseguira­m melhorar os seus excelentes ecrãs. No caso da LG, as melhorias estão, essencialm­ente, relacionad­as com o novo processado­r de imagem Alpha 9, que além de realizar um excelente trabalho no upscaling de fontes de sinal SD ou HD para 4K, optimiza a qualidade da imagem em termos de cor, brilho, contraste, nitidez e redução de ruído. Já no caso da Samsung, a Q9F estreia um novo controlo de luminosida­de e contraste que aproxima a imagem do seu ecrã ao de um OLED, de uma forma bastante eficaz. Ainda existem situações em que os níveis de preto, em imagens predominan­temente brilhantes, tendem a ser melhor conseguida­s no ecrã OLED; mas em imagens mais escuras, o painel OLED do E8 tende a perder detalhes que estão presentes no ecrã QLED, obrigando-nos a aumentar o brilho de forma manual. Estas situações são particular­mente sentidas em conteúdos com HDR, que exigem muito dos níveis de brilho máximos de cada ecrã, sendo o Q9F capaz de emitir até 2500 nits de brilho, estando o painel OLED da LG E8 abaixo dos 1000 nits.

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