VODAFONE SMART N9

Não é frequente gostar de smartphones de marca própria dos operadores, mas para o novo Smart N9 da Vodafone sou capaz de abrir uma excepção. Por um preço verdadeiramente baixo, que fica dez euros mais barato se comprar pela loja online da Vodafone, temos um terminal que se diferencia pelo bom aspecto, um ecrã de 5,5 polegadas de formato 18:9, e funcionalidades normais de encontrar em smartphones mais caros: sensor de impressões digitais, NFC, bateria de 2900 mAh, sistema operativo Android 8.1.0, câmara traseira de 13 MP e frontal de 8. Mas nem tudo é o que aparenta, pois embora tenha um visual deslumbrante, e um ecrã capaz de imagens de óptima qualidade (para a resolução HD+ reproduzida), o mesmo não se pode dizer do seu funcionamento. Começando pelas câmaras, a resolução não é sinónimo de boa qualidade de imagem, sendo esta meramente suficiente, revelando-se obrigatório activar o modo HDR para conseguirmos imagens com algum impacto. Esqueça o vídeo. A bateria, embora seja equiparável (em termos de capacidade) a smartphones de topo, revelou ser apenas suficiente, muito por culpa da má gestão energética do processador or usado, um MediaTek MT6739 Quad-Core, e, que revelou ser um autêntico trapalhão o quando tem que lidar com vídeo ou videojogos, esgotando a bateria a um ritmo demasiado elevado para o esperado. Ainda assim, para uma utilização normal como ouvir música, mesmo usando auscultadores Bluetooth, vai ter uma bateria que raramente o deixará preocupado. Em termos de desempenho, o processador r MediaTek não deixará saudades, tendo em conta os baixos resultados obtidos, s, mas, felizmente, os 2 GB de memória RAM e a mais recente geração do sistema operativo da Google impediram m o processador de afecte significativamente a fluidez de funcionamento do mesmo. Falta apenas referir que este foi o terminal de um operador com menos personalização e software pré-instalado, o que é um óptimo ptimo sinal sinal. . G. Dias