A Bosch apresentou o resultado de diversos projectos que realizou em parceria com a Universidade do Minho no domínio da condução autónoma e conectada.
A Bosch apresentou, em conjunto com diversos investigadores res da Universidade do Minho, o resultado de projectos no domínio da condução o autónoma e conectadada que serão, muito em m breve, aplicadas no mercado através doss principais fabricantes s auto
Costuma dizer-se que ‘não se fazem em omeletes sem ovos’, expressão essa que poderá ser aplicada aos principais fabricantes automóveis: por r muito que seja o investimento na pesquisa uisa e desenvolvimento de novas tecnologias, as, acabam sempre por recorrer a soluções s desenvolvidas pela Bosch. Foi isso mesmo smo que assistimos durante o Bosch Innovative ative Car Experience, um evento que revelou u os resultados obtidos através do programa ama Innovative Car HMI, aquele que é o maior aior programa Universidade-Indústria realizado izado na Europa, que combina a unidade da Bosch em Braga com a Universidade do o Minho. Este programa, o segundo realizado izado entre as duas entidades, teve início em m 2015, e contou com um investimento de 55 milhões de euros, resultando em mais de setenta publicações científicas de relevo, e mais de quarenta patentes registadas, todas elas aplicadas em soluções que a Bosch irá, e em alguns casos já estará, a comercializar para alguns fabricantes automóveis, como a BMW AG (BMW e Mini), Daimler AG (Mercedes-Benz e Smart) e Volkswagen AG (Audi, Seat, Skoda e Volkswagen). Entre os diversos projectos apresentados, destacamos aqui os que consideramos mais revelantes, e que maior impacto terá naqueles que serão os automóveis de um futuro próximo.
CONFORTO E SEGURANÇA A BORDO
Começando pela questão do conforto e segurança, ficámos a conhecer soluções como o sistema de cancelamento de ruído activo, que prometem reduzir significativamente o barulho causado pelo motor e pelo contacto das rodas com a estrada. Esta solução utiliza um conjunto de algoritmos que, à semelhança da tecnologia utilizada em auscultadores, utiliza frequências de som que anulam as correspondentes ao ruído, através das colunas do veículo e utilizando microfones específicos para cada ocupante. Este sistema permitirá aplicações diversas, como a criação de uma zona de privacidade sonora no interior do veículo evitando, por exemplo, que o condutor ouça o áudio
do filme que está a passar no sistema de entretenimento dos bancos traseiros. Outra solução apresentada foi a nova câmara de monitorização do condutor, , uma solução desenvolvida em conjunto o com uma startup portuguesa HealthyRoad. Road. Esta, utilizará uma câmara embutida no painel de instrumentos, que terá como o função analisar o condutor para determinar minar se o mesmo está em condições de conduzir, duzir, se aparenta estar sonolento ou demasiado ado distraído. Esta solução poderá ser utilizada, zada, posteriormente, como forma de interagir gir com os menus multimédia através do olhar, evitando o uso de botões ou instruções por voz. A BMW será o primeiro meiro fabricante a utilizar esta tecnologia, tal l como a nova geração de Head-Up Display play (HUD), que utilizará um sistema modular ular mais compacto, facilitando a integração ão do mesmo num maior número de veículos, ulos, bem como permitirá reproduzir mais instruções, com uma maior resolução e será totalmente compatível com óculos s solares polarizados, um dos principais problemas dos actuais sistemas HUD.
COCKPITS DO FUTURO
A forma de o condutor interagir com o automóvel irá mudar de forma radical, especialmente graças à integração de sistemas de condução autónoma, que permitirão ao condutor realizar outras tarefas. Para demonstrar essas possibilidades, a Bosch mostrou um cockpit composto por diversos ecrãs espalhados ao longo de todo o tablier, permitindo não só ao condutor, como ao, passageiro interagir através do ecrã táctil ctil colocado no encosto de braços e no centro ntro do volante (ambos activos apenas durante ante o modo de condução autónoma) e dos ecrãs panorâmicos que permitem a interacção ão por meio de gestos, sem precisar de tocar car no display. Foi igualmente demonstrado do um sistema de painel de instrumentos com imagem em 3D, sem necessidade de uso so de óculos. Este painel de instrumentos será totalmente personalizável para as necessidades de cada fabricante, sendo possível aproveitar os efeitos de profundidade para destacar avisos, como a aproximação demasiado rápida ao veículo da frente.
COMUNICAÇÃO ENTRE VEÍCULOS
Aquela que tem sido anunciada como a verdadeira revolução na indústria automóvel já está a ser utilizada em veículos de demonstração, cedidos pela a BMW à Bosch. Estes utilizam um sistema ma de comunicação entre si, numa rede Wi-Fi, para recolher, de outros veículos, s, informações sobre o seu posicionamento, to, bem como sobre o ecossistema que o rodeia, facilitando o condutor a tomar decisões de forma predictiva. Foram utilizadas situações de demonstração como omo a passagem de um veículo num cruzamento mento com fraca visibilidade, onde o condutorr de um deles foi informado sobre a passagem em de outro veículo nesse mesmo cruzamento, ento, evitando assim um possível acidente. Esta tecnologia será, posteriormente, adaptada às redes 5G, para uma comunicação mais eficaz, bem como a infraestruturas, com a possibilidade de o veículo ser avisado da existência de uma ma faixa de rodagem cortada ao trânsito, permitindo ajustar a rota para fugir ao problema.
CONDUÇÃO AUTÓNOMA
No que toca à temática da actualidade, a Bosch começou por demonstrar os diversos tipos de sensores desenvolvidos os para veículos com sistemas de condução ão autónoma e semi-autónoma, como os sensores ultra-sónicos para detectar obstáculos próximos com uma grande precisão (igualmente utilizados para sistemas de estacionamento). Aqui estão ão também os sensores de médio e longo alcance, radares, câmaras e sistemas que ue interajam directamente com o sistema de travagem e direcção, tudo isto para que o sistema consiga ler tudo em seu redor, e agir, de forma preventiva, para garantir a segurança dos seus ocupantes. Igualmente importante para uma condução autónoma mais eficaz será a aplicação de posicionamento do veículo mais preciso, como o GNSS (Global Navigation Satellite System), que, além de utilizar os satélites de diversas redes, como GPS e Glonass e GAlileo, recorre a infraestruturas terrestes, bem como a sensores inerciais. Todos, em conjunto, permitirão melhorar significativamente a precisão da localização do veículo, mesmo em locais onde a recepção de sinal de satélite é interrompida, como dentro de túneis.
DEMOS DE TECNOLOGIA
Por fim as demonstrações. Uma equipa de investigadores da Bosch mostrou um sistema que foi, neste caso, implementado num Mercedes-Benz Classe B, capaz de realizar manobras de estacionamento de forma totalmente autónoma. Para isso, era preciso que o condutor saísse da viatura e utilizasse uma aplicação no seu smartphone para fazer com que o veículo circulasse dentro de um parque de estacionamento, evitando obstáculos como outros veículos ou peões, estacionando de forma automática no lugar livre detectado. Este sistema permite ainda fazer a manobra inversa: sair do lugar e do próprio parque de estacionamento de forma autónoma.