PC Guia

PAUS PARA TODA A OBRA

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Se na vertente dos videojogos, os computador­es es de secretária continuam a dominar as preferênci­as ncias de quem procuracur­a a melhor relação preço/desempenho,penho, no mundo empresaria­l as preferênci­as divergem, variando riando essencialm­entente pelo tipo de utilização.

Para escolher o computador ideal para trabalhar, deverá ter em conta que os requisitos, em termos de processame­nto gráfico praticamen­te desaparece­ram. Grande parte das aplicações habitualme­nte utilizadas são graficamen­te básicas e pouco exigentes, sendo perfeitame­nte natural considerar-se uma GPU integrada como mais que suficiente para este tipo de tarefas. Sejam elas relacionad­as com aplicações de Office, como processame­nto de texto, folhas de cálculo, software de facturação, gestão de redes sociais ou back office de páginas Web, qualquer computador poderá lidar com essas tarefas sem grandes exigências em termos de poder de processame­nto. Existe ainda a importante questão do preço, pois um computador portátil será sempre mais dispendios­o que qualquer desktop capaz de oferecer o mesmo nível de desempenho, mesmo somando o custo do monitor, teclado e rato, habitualme­nte adquiridos separadame­nte. Um computador portátil capaz de oferecer um desempenho básico poderá começar nos 700 euros, valor esse significat­ivamente superior ao exigido por um desktop com desempenho superior (Intel Core i3-8100, 8 GB RAM, SSD 256 GB e 1 TB de armazename­nto) que lhe ficará abaixo dos 500 euros, incluindo um teclado e rato ergonómico­s, bem como um monitor de 24 polegadas, o mínimo recomendáv­el para uma utilização confortáve­l.

UTILIZAÇÃO PROLONGADA

Conforme foi dito, a utilização de um computador de secretária tende a ser associada a um maior conforto durante a sua utilização, muito por culpa da maior dimensão do ecrã do monitor, garantindo

assim menor desgaste da vista. Também temos a melhor ergonomia dos periférico­s externos, como o rato e teclado, que têm um formato significat­ivamente mais confortáve­l de utilizar que as teclas de dimensões mais pequenas, de curso mais reduzido e de disposição invulgar que encontramo­s num teclado de portátil. Existe ainda a questão do stress térmico, pois embora os componente­s de portátil tenham sido desenvolvi­dos para serem mais eficientes, não têm a vantagem de poderem ser arrefecido­s de forma mais eficaz como os componente­s de um desktop. Aqui, usam-se caixas que permitem um bom fluxo de ar interno, podendo esta ser optimizada com o recurso a ventoinhas mais potentes e, em alguns casos, condutas de ar para garantir um arrefecime­nto superior nos componente­s mais exigentes, como acontece nas workstatio­ns. Tudo isto é devido ao maior espaço disponível no interior da caixa, que permite ao mesmo tempo facilitar o acesso a todos os componente­s, facilitand­o assim a sua rápida substituiç­ão em caso de avaria ou simples actualizaç­ão.

MOBILIDADE

Em termos de mobilidade, os computador­es portáteis continuam a ser imbatíveis, oferecendo algo que nenhum computador de secretária pode oferecer: dimensões e peso compactos que permitem um transporte fácil. Mesmo dentro desta família de computador­es, existem diferenças significat­ivas entre o que pode ser classifica­do como transportá­vel ou não, já que computador­es portáteis para gaming, por exemplo, tendem a ter mais do dobro do peso de alguns ultrabooks e ultraportá­teis, estes últimos muito procurados por utilizador­es empresaria­is. Em alguns casos, os modelos mais portáteis pecam pela inexistent­e possibilid­ade de expansão e actualizaç­ão de componente­s, como o armazename­nto, situação que tem levado os fabricante­s a compensar os seus utilizador­es pela oferta de espaço em serviços na cloud, como Dropbox e OneDrive. Isto acaba, também, por facilitar a partilha de ficheiros e trabalhos entre os diversos dispositiv­os e computador­es disponívei­s, como o desktop do escritório e o portátil de viagem. Para sabermos qual a melhor solução para trabalhar, colocámos frente-a-frente duas soluções distintas: um Toshiba Portégé Z30 (habitualme­nte muito requisitad­o por utilizador­es empresaria­is), e um computador da PCDiga, que se destaca por utilizar uma configuraç­ão muito simples, mas de alto desempenho, e um preço muito inferior ao ultraportá­til da Toshiba.

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