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LINUX

- POR ANDRÉ PAULA

Saber onde e como instalar uma distribuiç­ão é fundamenta­l para deixar o sistema ao seu gosto.

Após instalação de uma distribuiç­ão, procurar e instalar aplicações é tão natural como entrar numa loja e procurar pelos artigos que queremos comprar. Saber onde e como instalar é fundamenta­l para deixar o sistema ao seu gosto. Nesta edição vou falar sobre pacotes, dependenci­as, repositóri­os e gestores de pacotes. O QUE SÃO PACOTES?

As aplicações são um conjunto de pacotes, por isso, quando se fa fala em ‘pacotes Linux’, fala-se de sof software, que contem arquivos, instruções e biblioteca­s que foram compilados e disponi disponibil­izados em formato binário e com código-fonte. código O formato binário é m mais fácil de instalar, porque não precisa de recompilaç­ão e, regra geral, existe ape apenas um ficheiro, com extensão DEB, pacote pacotes Debian, ou RPM, e pacotes Red Hat, à sem semelhança dos ficheiros executávei­s do Windo Windows (EXE). Já o formato ‘código-fonte’ ‘códigoé mais usado quando se quer adap adaptar o programa a determinad­as situações – por isso, precisa de ser recompilad­o, o que, na maioria dos casos, não é o mais prático, pois é feito usando o Terminal do Linux, como podem ver no guia de instalação desta edição do Keepassx. Regra geral, estes estão comprimido­s no formato TAR, exigindo algum grau técnico. Os mais comerciais e práticos são os binários, que podem ser instalados facilmente usando gestores de pacotes. Mas, afinal, o que são?

GESTORES DE PACOTES

Para facilitar todo o processo de download e instalação, todas as distribuiç­ões usam

gestores de pacotes, que são isso mesmo: programas que os gerem e que fazem o trabalho por nós, disponibil­izando as dependênci­as, que são necessária­s para que o programa funcione e seja instalado correctame­nte, sem termos de nos preocupar com isso. Todos eles encontram-se nos chamados ‘repositóri­os’, centrais de armazename­nto onde os gestores de pacotes comunicam. Pensem neles como a Play Store do Android, onde está tudo lá: é só procurar e instalar. No entanto, estes gestores, fazem mais que apenas instalar software – permitem actualizar, remover, resolver conflitos em alguma dependênci­a, ou pacote de software instalado, bem como actualizar o sistema. Um exemplo de gestores de pacotes para distribuiç­ões com base em Debian, como o Ubuntu, são o DPKG e o APT, sendo o primeiro usado, regra geral, para instalar pacotes de software individuai­s e recorrendo ao terminal. Já o APT permite usar repositóri­os de pacotes, que se encontram em centrais de armazename­nto e onde já se instalam as dependênci­as necessária­s. O APT pode ser usado no terminal, ou em modo gráfico, o que, hoje em dia, faz todo o sentido. Se, por alguma razão, o pacote de software que quiserem instalar, não estiver disponível no gestor de pacotes, podem fazer o download no site oficial do mesmo; se for um pacote DEB, para Debian e derivados, pode ser instalado usando um instalador de pacotes muito utilizado chamado Gdebi, que fará a instalação em apenas um clique.

CONCLUSÃO

Tenham em mente que qualquer software que quiserem instalar está disponível, ou no website oficial, ou então como recomendaç­ão, no gestor de pacotes da distribuiç­ão que instalarem. Estes gestores dependem do software que instalarem, mas, qualquer que seja a vossa escolha, podem esperar um sistema bem estruturad­o e com tudo aquilo de que precisam para o uso diário.

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