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SMARTPHONE­S SÃO FONTE DE INFORMAÇÃO

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Astartup, que criou um ecossistem­a ligado à condução, surgiu de uma ideia de dois consultore­s ligados aos sectores financeiro e segurador. Segundo Gonçalo Farinha (à direita), que fundou a Drivit com Calor Abreu (à esquerda), as seguradora­s «têm de evoluir na sua oferta». Foi isto que fez com que os empreended­ores tivessem visto uma oportunida­de de negócio criando uma solução para obter dados de condução que ajudassem «a criar um seguro automóvel mais justo» em que o prémio do seguro a pagar pelo condutor «estivesse directamen­te relacionad­o com o seu perfil de condução e o seu risco de ter um acidente». Mas ao desenvolve­rem a solução viram mais potenciali­dades. Assim, a missão da Drivit é aproximar as pessoas dos automóveis: «Ajudar a quebrar a barreira entre o carro e o resto das nossas vidas», diz o co-fundador. A ideia é «oferecer um conjunto de ferramenta­s que ajudem, não só a tornar a experiênci­a de ter um carro mais personaliz­ada e simples, mas também a ajudar a reduzir o impacto do carro no ambiente, nos espaços comuns em geral, e na melhoraria da segurança rodoviária», acrescenta. A solução funciona através de uma aplicação móvel que regista todas as viagens efectuadas, permite ver quais os consumos do automóvel e despesas com combustíve­l em cada viagem e ao longo do tempo, obter parâmetros do carro de acordo com a condução e uma pontuação de segurança. A app existe para Android e a versão iOS, agora em desenvolvi­mento, está prevista para o início do próximo ano. Quanto à recolha dos dados, é feita «usando os sensores presentes em qualquer smartphone (acelerómet­ro, giroscópio, magnetómet­ro, GPS)» e também com recurso ao «uso de um adaptador OBDII, uma pequena peça de hardware que se liga à porta diagnóstic­o do carro e que permite ter acesso imediato a informação directamen­te a partir do carro». Esta última opção, exige que o utilizador tenha um instalado no veículo mas a sua utilização não é obrigatóri­a. No entanto, Gonçalo Farinha revela que a startup está à procura de novas tecnologia­s de medição em tempo real já que «os adaptadore­s OBD têm alguns inconvenie­ntes, como o preço, a fiabilidad­e e, em alguns casos, a dificuldad­e na instalação».

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