MISTURA DE ESTILOS
AHuawei fez mesmo isso com o Mate 20 Pro: escolheu toda a tecnologia mais avançada que existe hoje para smartphones e condensou-a num único dispositivo. Senão vejamos: tem um sensor de impressões digitais no ecrã e até um sistema de reconhecimento facial 3D semelhante ao que a Apple lançou com o iPhone X. Depois, temos carregamento por indução e três câmaras traseiras com tecnologia Leica (uma delas com um sensor de 40 MP). Finalmente, este smartphone tem um ecrã OLED com 6,39 polegadas com rebordos curvos e ainda tiveram tempo de criar uma nova norma de cartões de memória para armazenamento (NMCard), que podem ser instalados directamente no espaço de um cartão nanoSIM. EMUI da Huawei. A presença de todas estas funcionalidades novas abre hipóteses para a criação de aplicações inovadoras, como a que vimos na apresentação do smartphone, que permite digitalizar um objecto em 3D e usá-lo depois em vídeos e fotos, com animação e tudo. Esta aplicação estará disponível a 15 de Novembro. Outra nova funcionalidade (já disponível) é a de podermos apontar a câmara a um qualquer prato e o telefone identificar a comida e ainda lhe dizer o peso aproximado e quantas calorias tem. A qualidade de construção é do melhor que se encontra neste mercado. Mas, tal como aconteceu com o P20 Pro, a peça traseira é muito escorregadia, por isso, o primeiro investimento a fazer é numa capa, porque este Mate 20 é um acidente à espera de acontecer. O design, que mistura elementos que já vi nos Samsung e nos Apple, é harmonioso e os botões laterais estão todos nos sítios certos para uma utilização só com uma mão. Curiosamente, a entrada para os cartões SIM é na parte de baixo: que eu saiba este é o primeiro smartphone a ter esta solução. O sensor de impressões digitais no ecrã de segunda geração funciona bem. No entanto, é mais lento e menos preciso que um tradicional. Por outro lado, o sistema de reconhecimento facial é rapidíssimo e consegue reconhecer o utilizador mesmo que não esteja exactamente na perpendicular à câmara.