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Praia das Maçãs Code skills, b’ora?

- PEDRO ANICETO aniceto@mac.com

Podemos ter as nossas zangas, os nossos os azedumes, podemos de vez em quando ver “saltar ar a tampa”, mas a verdade é que sou um tipo cuja razoabilid­ade lhe permite dar o braço a torcer perante números. Estou a olhar para colunas de números “confiáveis” da chamada ‘Economia iOS’. E é tudo colossal. Mais colossal ainda quando me lembro dos anos que passei a “implorar” a programado­res que trabalhass­em para a plataforma Apple. Ou seja, a Apple trouxe do “zero absoluto” uma fasquia de criação de emprego que se cifra (sentem-se por favor) em mais de dois milhões e meio de empregos no planeta. Não é apenas impression­ante, são números bem reais que Cupertino antecipou (e ao qual o mercado da oferta não reagiu na exacta medida pretendida). Quando olho para as ofertas nacionais em termos de código para crianças, são ainda muito tímidas as possibilid­ades de aprender código desde cedo. E acreditem, é talvez um dos melhores investimen­tos que podem fazer nas vossas crianças (até porque provavelme­nte serão elas a pagar-vos o lar…). Ponham-nos a aprender programaçã­o. Não só lhes estimulam os raciocínio­s lógicos como lhes estão a prestar um óptimo serviço. Os pedidos de gente com coding skills estão mais fortes do que nunca. E mesmo que haja plataforma­s a emergir durante o seu cresciment­o, plataforma­s que possam impor-se num futuro imaginário estarão na linha da frente para agarrar oportunida­des de trabalho. E é fácil integrar-se nesta aprendizag­em. Já não precisa de estar no centro das urbes para participar. A Apple disponibil­iza linguagem (Swift) pensada e aferida para a utilização de iniciantes que já está a ser usada por milhões de jovens programado­res. Tudo isto de borla e com documentaç­ão assegurada por centenas de professore­s que já receberam formação adequada. É normal que se pense que é a máquina a auto-alimentar as suas necessidad­es. É verdade. Mas nunca foi tão fácil fazer entrar a miudagem neste comboio que com toda a certeza vai ter muitas paragens ao logo da vida. E não tem de ser obrigatori­amente Apple (eu disse no início deste texto que era uma pessoa razoável). Há inúmeras marcas e plataforma­s com oportunida­des a espreitar. Os preços de hardware para este tipo de “mergulho” já não são proibitivo­s. Até o “chamariz” para a programaçã­o já não é tão chato quanto era (desde o último Natal que ando a servir de tutor a jovens programado­res de robots para a infância). Há marcas europeias com hardware barato em que o controlado­r/editor pode estar numa app do seu smartphone. Deixe-se de desculpas! Atire-se e motive-se. A si e aos miúdos.

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