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Just Cause 4 New Super Mario Bros. U Deluxe

Rico Rodriguez g está de volta ppara libertar o ppaís do pai.

- P. Tróia

Pela quarta vez, Rico Rodriguez, o herói que combina um pouco de James Bond, com Xander Cage e Rambo, vai tentar libertar mais um país do jugo de um ditador implacável que comanda um exército de criminosos. Joguei todos os episódios desta série, desde que foi lançada em 2006. Desde essa altura que, à excepção dos avanços tecnológic­os que permitiram gráficos mais refinados o que, por sua vez trouxe mais criativida­de no que respeita à jogabilida­de, Just Cause é essencialm­ente o mesmo jogo, só que passado numa localizaçã­o diferente.

AVENTURAS TROPICAIS

Em todos os episódios, Rico teve de retirar um ditador à força do poder de um país, mais ou menos tropical. Para isso, serviu-se das suas armas e gadgets, nomeadamen­te o cabo com uma garra na ponta (que lhe permite fazer coisas como escalar edifícios e montanhas, demolir estruturas ou atacar inimigos) e o pára-quedas que, em conjunto com o cabo, lhe permite viajar de um lado para outro. Mais recentemen­te, Rico ganhou um ‘wingsuit’ que lhe permite voar rapidament­e (ou cair de for a mais controlada) para onde quiser ir.

PROBLEMAS FAMILIARES

Em Just Cause 4 Rico Rodriguez vai para a ilha de Solis, o local onde nasceu o seu pai, para tentar parar uma experiênci­a de controlo meteorológ­ico que, potencialm­ente, pode dar ao ditador do país o poder para dominar o mundo. Pelo meio vai também libertar Solis dessa ditadura. Além da possibilid­ade de pedir que entreguem armas e veículos, neste episódio, foram acrescenta­dos mais “brinquedos” para dar a Rico um pouco mais de versatilid­ade, como é o caso dos balões que permitem remover objectos que estejam a obstruir o caminho. Em Just Cause 4 a mecânica de conquista do mapa também foi alterada com a inclusão de um sistema em que, à medida que se vão destruindo infra-estruturas da cada zona, as forças rebeldes vão ganhando poder até que podem conquistar a zona. Nas versões anteriores isto era conseguido apenas através de simples destruição de pontos-chave como centrais energética­s ou bases militares.

MERECCIA MELHOR

Testei este jogo na Xbox One X e posso dizer que, francament­e, os gráficos não estão no ponto. A Square Enix abusou um pouco do antialiasi­ng (pelo menos nesta versão), o que faz com que os gráficos pareçam desfocados em certas situações. O desempenho também não é nada de espacial: os tempos de carregamen­to são longos e há alturas em que tudo fica lento, principalm­ente quando os edifícios começam a explodir. O sistema para utilizar os gadgets novos é tudo menos intuitivo: temos de fazer várias escolhas numa interface pouco explícita. Este sistema devia ser muito mais simples e não era nada complicado consegui-lo. Outra questão é o nível de dificuldad­e. Quando as balas começam a voar e as explosões a destruir tudo, os inimigos começam a surgir do nada em vagas sucessivas e cada vez mais difíceis. Não existe q ualquer progressiv­idade, o que pode ser frustrante para quem está nas primeiras horas de jogo.

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