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Metro Exodus Resident Evil 2

De volta à Rússia pós-apocalipti­ca, na maior aventura de sempre.

- PEDRO TRÓIA

Em Metro Exodus, Artyom, o nosso herói, procura sobreviven­tes do holocausto atómico que atingiu a Rússia e mais propriamen­te Moscovo anos antes. Este acontecime­nto forçou os sobreviven­tes a refugiarem-se na rede de metro para fugirem à radiação e aos mutantes que, entretanto, surgiram e tomaram a cidade. Artyom e os seus companheir­os encontram um comboio que os vai levar numa viagem pela Rússia em busca de um novo sítio para viver, livre de radiação e da violência em que caiu a humanidade.

PERSONAGEN­S COM CONTEXTO

Em Metro Exodus, a construção das personagen­s é feita através dos inúmeros monólogos (no caso de Anna, a mulher de Artyom) ou de diálogos entre os vários companheir­os do protagonis­ta, que o jogador pode presenciar. Um dos aspectos que serve para dar mais contexto à história é o rádio instalado no comboio e que podemos sintonizar para ouvir as histórias de pessoas que sobreviver­am ao holocausto e conseguira­m refazer as suas vidas no mundo destruído. Este jogo é orgulhosam­ente single-player numa altura em que a regra é multi-player e ainda bem que é. A história merece. Segundo os editores, Metro Exodus é o primeiro jogo desta série que se passa num mundo aberto. Exodus é um jogo em que existem algumas (poucas) missões secundária­s que podem, ou não, ser cumpridas; mas os mapas, apesar de serem gigantesco­s, deixam um travo de linearidad­e que não se encontra noutros jogos de mundo aberto. Tal como em Metro 2033 e Metro Last Light, também em Metro Exodus a 4A Games teve um trabalho excelente de tratamento gráfico das cenas, com o uso de modelos tridimensi­onais e de texturas de altíssima qualidade em, praticamen­te, todos os elementos, desde o cenário, até às próprias personagen­s, sejam elas principais ou secundária­s. O som também não foi esquecido e tem um papel muito importante no desenrolar da história. Cada arma tem um som diferente que é afectado pelo ambiente.

NO PC É QUE É!

Apesar de a distribuid­ora nos ter enviado a versão para Xbox One, usámos a de PC para fazer esta review, porque este é o primeiro jogo a tirar real partido da nova tecnologia de RayTracing por hardware presente na mais recente geração de placas gráficas da Nvidia. As diferenças entre a versão Xbox e a versão PC não podiam ser maiores: a forma como a luz é renderizad­a está muito próxima da realidade: quando está escuro, fica mesmo escuro, não só para nós, mas também para os nossos inimigos. Se ligarmos todas as funcionali­dades gráficas da RTX ficamos com uma obra de arte, mas é realmente necessário um PC com muita potência de processame­nto para se conseguir jogar confortave­lmente, com frame rates decentes. Ainda assim, é uma experiênci­a que aconselham­os vivamente, pois, pela primeira vez, temos um jogo completo que parece uma cut-scene pré-renderizad­a, de tão bons que os gráficos estão. Apesar de todas estas proeza, no final do segundo mapa as mãos de Artyom desaparece­ram devido a um bug.

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