ALGUMA, PRIVACIDADE, SFF!
Normalmente, é isto que dizemos quando queremos ter um tempo, um um espaço, só para nós. Mas, na Internet, este tema é muito mais sério, pois, na maioria das vezes, parece que nos esquecemos de que os dados que colocamos, ou partilhamos, online ficam visíveis para mais pessoas que as que pensamos. E, como se viu com o escândalo da Cambridge Analytics/Facebook, o tráfico de dados é real e acontece sem nos apercebermos disso. O RGPD pode ser um grande travão à forma como os nossos dados são tratados pelos empresas a quem os passamos e, em Portugal, há uma nova instituição que promete formar novos profissionais que ajudem a que problemas como o do Facebook sejam mais evitáveis. Ano vida deéa Academia de Privacidade( A P ), um novo centro de formação para profissionais que desejem investir numa carreira na área da gestão de privacidade, cujas inscrições podem ser feitas em trustdataprivacy. eu (os fundadores são os mesmos da empresa nacional Trust Data Privacy). É possível que já não vá a tempo do primeiro bootcamp (26 de Março a 26 de Maio), mas o melhor mesmo é estar atento às próximas oportunidades, uma vez que a AP veio mesmo para ficar. Segundo os responsáveis, a formação oferecida pela academia era «inexistente no País» e centra-se em três áreas: Privacidade e Ética, Gestão de Risco e Segurança da Informação, com conteúdos que «vão muito além da mera aplicação do Regulamento Geral de Proteção de Dados (RGPD) e da formação de Encarregado de Proteção de Dados (EPD)», garante Filipe Lacerda, co-fundador da AP e um dos sócios da Trust Data Privacy. Os níveis de especialização são três: Básico, Practitioner e Expert, de acordo com os objectivos dos alunos e uma das saídas profissionais é um cargo de que se tem falado muito nos últimos tempos: a figura do DPO - Data Protection Officer. Para entrar na Academia de Privacidade basta, segundo os direcção, ter «interesse e gosto pessoal por trabalhar com gestão de dados pessoais e privacidade», além de um domínio básico de «conceitos de processos de negócio», bem como «conhecimentos gerais de informática e de inglês».