HUAWEI MATE X

Este smartphone foi a estrela do Mobile World Congress deste ano por várias razões. Apesar de ser o terceiro a ser apresentado é o primeiro smartphone deste tipo a ser compatível com redes 5G. É também o mais fino de todos os dobráveis, tanto quando está fechado como em modo tablet. Tal como o FlexPai, quando o Mate X se dobra, o ecrã fica da parte de fora. No Mate X as câmaras estão instaladas numa peça que, quando o telefone está fechado, fica à face do ecrã; quando está aberto, esta zona sobressai, o que o torna mais fácil segurar. Este smartphone tem o inconveniente de fazer com que as câmaras fiquem viradas para trás em modo tablet o que impossibilita as selfies, ou videochamadas, quando o telefone está assim. Um dos aspectos mais mencionados durante a apresentação foi o esforço de engenharia para a criação do mecanismo de dobragem, todo desenvolvido pela Huawei. A Huawei usou aqui o processador Kirin 980, o mesmo utilizado no Mate 20, e deu-lhe 8 GB de memória RAM e 512 GB armazenamento. A compatibilidade com redes 5G é dada através

do novo chip Balong 5000, da própria Huawei, que foi apresentado em Janeiro deste ano. Segundo a empresa, é capaz de atingir velocidades de 4,6 Gbps em redes que funcionam em frequências abaixo dos 6 Ghz, e de 6,5 Gbps em frequências mmWave (entre os 30 e os 300 GHz). Fechado, o ecrã tem 6,6 polegadas (resolução de 1148 x 2480) e aberto tem oito polegadas (resolaução de 2200 x 2480), com 414 pixéis por polegada de densidade. As três câmaras também são as mesmas do Mate 20, com 40, 16 e 8 MP. A bateria é de 4500 mAh e a marca garantiu que pode ser carregada até 85%, em meia hora. A Huawei foi a única marca, das que apresentaram hardware deste tipo, a mostrar uma capa de protecção para o ecrã, para quando o smartphone está dobrado. O problema é mesmo o preço: quando o Mate X chegar ao mercado em meados deste ano vai custar uns impressionantes 2300 euros.