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HUAWEI MATEBOOK

A Huawei acaba de lançar o Matebook, no mercado português. E nós já o expeirment­ámos.

- PEDRO TRÓIA

A Huawei aproveitou o Mobile World Congress 2019 para apresentar os seus mais recentes computador­es portáteis Matebook. Estas máquinas seguem o design lançado na edição 2018 do mesmo certame com um corpo todo em alumínio a fazer lembrar bastante os Macbook Pro da Apple. No entanto existem bastantes diferenças para não considerar estas máquinas propriamen­te um clone dos computador­es ‘Made in Cupertino’.

DIFERENTE MAS PARECIDO

A primeira tem que ver com o facto de o sistema de refrigeraç­ão ser mais parecido com o de um PC portátil tradiciona­l com orifícios na parte de baixo do chassis, que, consensual­mente é mais eficaz que o que Apple utiliza, com uma única saída de ar na base do ecrã. Outra diferença está nas colunas de som: nos Mac estão instaladas de cada lado do teclado e, nos Huawei, estão por baixo do teclado, permitindo que este chegue, particamen­te, aos limites laterais do computador. Nestas máquinas, com ecrã de treze polegadas e 2160 x 1440 de resolução, a Huawei optou por aumentar um pouco a área que rodeia o ecrã, isto permitiu colocar a webcam por cima. Por isso, estes Matebook não têm a câmara integrada no teclado como os Matebook X Pro.

PARTILHA INSTANTÂNE­A

Umas coisas que saltam à vista, mal se abre a tampa, é o tamanho do trackpad, que ocupa mais de metade da área total por baixo de teclado. Em termos de utilização, este dispositiv­o apontador é muito sensível nas definições por defeito, o que o torna um pouco complicado de usar até ajustar a sensibilid­ade no Windows. Uma das novas funcionali­dades que a marca acrescento­u nestes portáteis é o Huawei Share, um sistema que utiliza uma combinação de NFC, Bluetooth e Wi-Fi para transferir conteúdo de e para um smartphone (para já, só funciona com telefones da Huawei). O princípio é simples: depois de emparelhar o smartphone com o computador, basta escolher um conteúdo no smartphone (fotos, vídeos ou qualquer outra coisa) através da aplicação respectiva, tocar com o smartphone na zona à direita do trackpad e automatica­mente esse conteúdo é passado para computador. Se não tiver nada selecciona­do no smartphone, a transferên­cia de dados é do computador para o telefone. O Huawei Share também funciona com a área de transferên­cia, mas só em aplicações do Office. Por isso pode copiar qualquer tipo de dados e colá-los num texto do Word ou uma folha de cálculo Excel. Experiment­ei bastantes vezes este sistema e após um período de aprendizag­em em que transferi algumas coisas que não queria, principalm­ente do computador para smartphone, o sistema é muito prático e directo.

i7 OU i5

O Matebook pode ser configurad­o com um Ii7 ou um i5 de oitava geração, 8 GB de memória RAM, 512 GB de SSD e uma gráfica Nvidia MX 1050. As ligações físicas são duas entradas USB Type-C e, apesar de o carregador também ser USB Type-C, apenas uma destas entaradas pode ser utilizada para carregar a bateria. A utilização é bastante confortáve­l: o teclado tem um bom curso e as teclas não são muito duras, como acontece noutros portáteis. Tal como no Matebook X, também neste modelo o botão para ligar e desligar tem um leitor de impressões digitais integrado compatível com o sistema de autenticaç­ão Windows Hello do Windows 10 para nos autenticar­mos com um único toque. A velocidade desta máquina está dentro do que se espera para um processado­r deste tipo e não fugiu muito dos valores que conseguimo­s noutras máquinas com esta configuraç­ão. O único aspecto em que se destacou um pouco foi nos testes gráficos e no preço, um pouco mais baixo que noutras propostas semelhante­s.

Com o Huawei Share, basta escolher o conteúdo no smartphone e tocar na zona pro baixo do teclado para o transferir ficheiros para o computador.

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