ASUS ZENFONE MAX PRO M2
A segunda geração do Asus ZenFone Max Pro não é, visualmente, tão atraente quanto o seu antecessor, que usava um corpo em alumínio. Este modelo tem uma moldura estrutural metálica, mas utiliza um painel traseiro em plástico, embora com um acabamento de envernizamento que lhe confere um visual e um toque semelhante a um painel em vidro, como acontece em modelos topo de gama. Bem ao centro deste painel está o leitor de impressões digitais e o dupla máquina fotográfica, composta por um sensor principal de 12 MP com abertura f/1.8 e um secundário de 5 MP, que actua apenas na medição de profundidade, para criar o efeito bokeh. Embora o sensor principal seja capaz de bons resultados, esperávamos que a aplicação da câmara fosse mais completa, tal como a que encontrámos no ZenFone 5. Ainda assim, os níveis de detalhe, saturação e exposição são surpreendentemente bons, mesmo em locais com iluminação deficiente. Recomendamos a activação do modo HDR para conseguir um alcance dinâmico superior e cores mais vibrantes. O vídeo a 4K é igualmente bom, mas perde a estabilização de imagem (por software), apenas disponível com uma resolução mais baixa, como 1080p. Tudo isto é mostrado num ecrã IPS de 6,26 polegadas (19:9) que inclui um entalhe no topo. Este ecrã, que tem uma resolução superior a FullHD (2280 x 1080) oferece uma qualidade de imagem excelente, perfeita para tirar partido da interface estranhamente despida de personalizações, uma irritante característica que os smartphones da Asus tinham no passado. É certo que encontrará aplicações específicas Asus pré-instaladas, mas as mesmas não interferem no bom desempenho do smartphone, também fruto da excelente configuração, que usa um processador Qualcomm Snapdragon 660, 6 GB de memória RAM e 64 GB de armazenamento, que pode ser ampliado por cartão MicroSD. A bateria de 5000 mAh foi a segunda melhor do teste, com mais de quinze horas no teste de autonomia.