HISENSE H12
A Hisense ainda está a dar os seus primeiros passos na vertente mobile e começa com o pé direito, especialmente neste H12, um modelo de gama média, que tem sido o seu topo de gama desde o Verão do ano passado. Visualmente nota-se a clara inspiração nos terminais da Apple: tirando o sensor de impressões digitais e o lettering Hisense, facilmente o confundiamos com um iPhone 8, devido ao painel traseiro em vidro (atenção, que não é Gorilla Glass) e a estrutura metálica cromada. Para evitar dissabores, a Hisense fornece uma capa de silicone, bem como um vidro para colocar no IPS de 6,19 polegadas. Este ecrã, embora limitado em termos de resolução (apenas 1500 x 720), oferece uma qualidade bastante boa, com um bom nível de contraste e um brilho acima do habitual. Tem, infelizmente, um entalhe enorme no topo, o que acaba por limitar bastante no espaço disponível para as notificações. De resto, temos um dupla máquina fotográfica com um sensor principal de 12 MP (abertura f/1.8) e um secundário de 5 que, como é habitual, tem como função medir a profundidade para usar o modo bokeh. Infelizmente, este não é muito competente, embora a qualidade das imagens seja boa na grande maioria das ocasiões. Já o vídeo está limitado a 1080p a 30 imagens por segundo, não existindo qualquer tipo de sistema de estabilização de imagem. Em termos de desempenho, e por se tratar de um modelo prestes a ser substituído, é natural que o processador, um Snapdragon 450, tenha obtido o desempenho mais baixo do comparativo, embora isso não queira dizer que o smartphone seja inutilizável, bem pelo contrário: este Hisense mostrou ter uma utilização mais rápida e fluída que modelos supostamente mais rápidos, como o Alcatel 5V, por exemplo.