TRANSPLANTAR A TECNOLOGIA PARA O BLOCO OPERATÓRIO
A saúde é daquelas áreas onde gostamos sempre de ver inovação tecnológica, desde coisas mais complicadas como inovações em cirurgias delicadas, como soluções mais próximas do consumidor e de uso diário. É precisamente isto que acontece no projecto que a Fundação Vodafone e Instituto Português do Sangue e da Transplantação anunciaram em conjunto: uma app de alarmística desenvolvida com a finalidade de «melhorar a articulação na transmissão de informação relativa às diferentes etapas, a partir do Registo Português de Transplantação», e que vai servir de apoio a todos os profissionais de saúde que estão ligados a este processo clínico. O objectivo é, assim, “claro” como o sangue: contribuir para que a comunicação entre todas as entidades envolvidas no processo seja mais eficaz. É preciso lembrar que a colheita e transplantação de órgãos são das actividades mais sensíveis e delicadas que se fazem num hospital, uma vez que é determinante ter órgãos saudáveis e em perfeito estado de conservação e “funcionamento” para poderem ser usados por um cirurgião no bloco operatório. Além disso, uma transplantação de órgãos envolve «um complexo ecossistema, processos e vários intervenientes que integram a Rede Nacional de Colheita e Transplantação», lembra o Instituto Português do Sangue e da Transplantação. São médicos, enfermeiros e coordenadores de colheita e transplantação que estão a desempenhar várias tarefas, tarefas essas que podem ter lugar em diferentes espaços físicos. É aqui que a app criada pela Vodafone entra em acção: «Vai permitir que estas equipas recebam, em tempo real, alertas sobre a evolução temporal do processo de transplantação», explica a operadora, através da sua Fundação. Estas equipas de que a Vodafone fala integram não só os cirurgiões e os seus assistentes, como também médicos com doentes em lista activa para transplantação, cujos processos estejam no Registo Português de Transplantação.