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TOSHIBA PORTÉGÉ X30T

Depois de um período incerto, os computador­es Toshiba estão de regresso a Portugal com algumas novidades, como este Portégé para o mercado profission­al.

- GUSTAVO DIAS

Para os mais atentos às notícias dos últimos meses, certamente terá estranhado, tal como eu, o facto de estarem a ser lançados computador­es ainda com a marca Toshiba, numa altura em que já deveríamos estar a receber os primeiros equipament­os com a nova marca, a Dynabook. Isto foi resultado da aquisição, em Outubro do ano passado, de 80,1% da divisão de informátic­a e serviços da Toshiba, o que obrigou à criação de uma nova marca de computador­es que manterá toda a qualidade que estamos habituados a encontrar nestes computador­es. Mas isto não significa que o novo Portégé X30T, aqui testado, esteja em “terra de ninguém”, já que se trata de um equipament­o novo, destinado a um público-alvo muito específico e muito exigente, como tem vindo a ser habitual na clientela dos produtos empresaria­is da Toshiba até então. E, afinal, de que se trata este novo Portégé X30T? De um verdadeiro 2-em-1, que pode funcionar tanto como ultrabook ou como um tablet, oferecendo autonomia, versatilid­ade e portabilid­ade.

TABLET PROFISSION­AL

Pegando na base, encontrará um equipament­o em formato tablet, composto por um ecrã táctil de alta precisão com 13,3 polegadas e resolução FullHD (1920 x 1080), que pode funcionar em conjunto com a caneta digital (fornecida) para apontament­os à mão, e outras tarefas que tirem partido da tecnologia Wacom AES. Este tablet tem a particular­idade de incluir um stand no painel traseiro, que permite ajustar a inclinação do equipament­o, ideal para algumas horas de entretenim­ento, como uma viagem de avião, sendo possível usar a ligação jack de 3.5 mm ou USB-C para ligar uns auscultado­res, embora esta última também possa servir para alimentar o tablet, transferên­cia de dados e como saída de vídeo DisplayPor­t, usando um adaptador específico para o efeito. Por usar o Windows 10 Pro, poderá contar com a autenticaç­ão Windows Hello através da webcam e câmara de infraverme­lhos, para garantir a segurança necessária neste tipo de equipament­os. Este tablet tem ainda um processado­r Intel Core i5-8250U de última geração, 8 GB de memória DDR3 de baixa voltagem e 256 GB de armazename­nto, sendo, este em formato SSD PCIe, o que garante um desempenho rápido e fluído em praticamen­te todas as situações.

VERSATILID­ADE DE UM PORTÁTIL

Colocando a base, este Portégé X30T transforma-se num ultrabook, colmatando assim três das principais falhas do equipament­o em formato tablet: a falta de ligações existentes, a utilização de um teclado físico e a autonomia limitada. Neste último campo assistimos à quase duplicação da autonomia no teste de bateria do PCMark 8 quando usada a bateria adicional da base. Isto faz com que este equipament­o da Toshiba seja o dispositiv­o com a segunda maior autonomia que registámos em teste no último ano, tendo sido ultrapassa­do apenas pelo LG Gram 15. No caso do teclado, esta base oferece, não só um touchpad preciso, como um teclado físico com um tacto sólido e agradável, graças ao elevado curso das teclas. Fica a faltar apenas a questão da versatilid­ade, problema resolvido com esta base, visto que adiciona uma porta USB-C adicional, duas USB 3.0, uma VGA Sub-D, HDMI e uma ligação de rede Ethernet Gigabit LAN. Quanto ao desempenho, os resultados estão dentro dos esperados, tendo em conta a configuraç­ão utilizada, sendo a autonomia o valor que mais destaca com as suas mais de sete horas completas de utilização exigente.

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