INTERIOR MÁGICO
Graças ao novo motor de 130 cv, a Honda tornou o Jazz num caso sério de diversão, ao qual se junta o fantástico espaço interior e nível de equipamento.
Embora a terceira geração do Jazz tenha sido lançada em 2015, o modelo citadino da Honda recebeu recentemente uma importante actualização, não só em termos visuais (aproximando-o mais de modelos como o Civic e o HR-V), mas também em equipamentos e motorizações, tornando-o mais apetecível. Com esta nova versão Dynamic, à qual se junta a motorização 1.5 i-VTEC (novidade em Portugal) de 130 cavalos, bem como a excepcional caixa manual de seis velocidades, este Jazz ganha vida face à versão “normal”, tornando-se um pequeno desportivo que peca apenas por outros elementos, como os travões e a suspensão, não estarem ao nível do aumento de potência. Ou seja, este Jazz Dynamic é extremamente divertido de conduzir, mas por vezes somos lembrados dos limites físicos da estrutura deste automóvel. Por outro lado, no interior, continua a reinar o espaço e a versatilidade única deste modelo, como os brilhantes bancos mágicos que, ao rebater o fundo com as costas, permitem transportar objectos altos, que de outra forma só poderiam ser levados numa carrinha de caixa aberta. Ainda assim, os bancos também podem ser rebatidos de forma tradicional, ampliando, assim, a capacidade da bagageira dos 354 para 884 litros. Se, por fora, este Jazz tem um aspecto mais desportivo, graças ao para-choques desportivo e spoiler traseiro, no interior apenas encontrará detalhes como os pospontos a vermelho nos bancos. O sistema de infoentretenimento presente, de base Android, conta com um ecrã táctil de grandes dimensões e um sistema de navegação Garmin, sistema este algo confuso de usar, e que não é compatível com Android Auto e Apple CarPlay.