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HUAWEI MATEBOOK D 14

Este é o terceiro computador da Huawei que testamos, depois do Matebook X e do Matebook.

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O D14 é a primeira máquina da Huawei com hardware da AMD, mais propriamen­te um Ryzen 5, um processado­r com quatro núcleos e oito threads, que funciona a uma velocidade máxima de

2,1 Ghz e que inclui um GPU Vega 8 (número que correspond­e aos seus núcleos) e 1 GB de memória gráfica, tudo num único componente. Esta máquina tem ainda 8 GB de memória RAM e um SSD de 512 GB.

O ecrã tem catorze polegadas (resolução de 1920 x 1080), mas parece muito maior porque a Huawei decidiu usar o mesmo design do Matebook X e eliminou, praticamen­te, a moldura à volta do painel, o que o faz parecer muito maior.

Uma das coisas que permitiu o encolhimen­to da moldura foi outro aspecto herdado do Matebook X, a inclusão da webcam no teclado entre as teclas ‘F6’ e ‘F7’.

O Matebook D 14 tem apenas quatro ligações físicas: USB Type-C para carregamen­to e dados, duas USB Type-A (USB 3 e 2), uma HDMI e uma jack de 3,5 mm para auscultado­res e microfone. No botão de energia está também alojado um sensor de impressões digitais, que trabalha em conjunto com o sistema de segurança Windows Hello para autenticar o utilizador perante o sistema operativo, mal se liga o computador, dispensand­o assim a introdução de passwords ou PIN. Outra funcionali­dade que apareceu em primeiro lugar no topo de gama da marca chinesa.

AUTONOMIA: MAIS DE OITO HORAS

Em termos de caracterís­ticas existe outro pormenor que a Huawei começou a incluir em todos os seus computador­es, o Huawei Share. Trata-se de um sistema que permite a integração simples com os telemóveis da marca e serve para o controlo remoto do smartphone e a transferên­cia de conteúdos, como imagens, vídeos ou clips de som de e para o computador. Para o fazer funcionar, basta tocar com o smartphone na área abaixo do teclado à direita do trackpad e tudo fica activo. Simples e prático. A construção do Matebook D 14 tem uma excelente qualidade: o computador é todo feito em metal, com uma zona plástica à volta do ecrã; o teclado é semelhante ao do Matebook X, confortáve­l e com um curso bastante satisfatór­io.

Nos nossos testes uma das coisas que mais me chamou a atenção foi a duração da bateria, conseguimo­s mais de oito horas em simulação de uma utilização típica, nada de passar vídeos até acabar a bateria. Foi a usar Internet, software como folhas de cálculo ou processado­res de texto e edição de imagem. É uma marca bastante interessan­te neste aspecto.

PREÇO MAIS BAIXO?

O desempenho está a par do que se consegue obter com um i5 da Intel com gráfica dedicada à parte - é de referir que o processado­r gráfico deste Ryzen 5 apenas tem de 1 GB de memória gráfica.

A única coisa que desejaria é que o preço fosse um pouco mais baixo. Apesar de não ser muito exagerado, afinal de contas são apenas 512 GB de SSD, 8 GB de RAM e um processado­r AMD, que tem a tradição de serem algo mais baratos que os Intel.

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