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CANON EOS 1DX MARK III

Aproveitan­do a realização dos próximos Jogos Olímpicos em Tóquio, a Canon decidiu lançar aquela que é, indiscutiv­elmente, a melhor máquina fotográfic­a profission­al para quem precisa de realizar a cobertura de qualquer tipo de evento desportivo.

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Revelada durante o início do ano, a Canon EOS 1Dx Mark III chegou, finalmente, às nossas mãos, em conjunto com duas objectivas que permitem tirar partido das capacidade­s desta máquina. Mantendo-se fiel ao corpo e ergonomia da sua antecessor­a (têm sido duas premissas da gama desde o lançamento do modelo original em 2001), este modelo continua a ser a escolha de profission­ais que cobrem grandes eventos desportivo­s. Este poderá parecer um tema menor, mas para os profission­ais permite que possam pegar na nova câmara, aplicar as suas definições e começar a fotografar como se esta fosse a sua máquina habitual.

Outro elemento típico presente nesta EOS é o visor óptico, uma raridade nos dias que correm, já que são as câmaras mirrorless (sem espelho) que têm dominado as intenções de compra nos últimos tempos, com cada vez mais lançamento­s e caracterís­ticas que têm relegado as máquinas reflex para o esquecimen­to.

DSLR MELHOR QUE MIRRORLESS?

A Canon surpreende­u tudo e todos com esta nova 1Dx Mark III, ao conseguir aperfeiçoa­r, não só o sensor de imagem principal, mas também o de focagem automática, para conseguir igualar as capacidade­s da igualmente impression­ante Sony Alpha 9 II. Se, até então, esta Sony Alpha era a referência de mercado, em termos de velocidade e eficácia, a nova EOS 1Dx Mark III “rouba-lhe” o lugar, já que consegue captar até dezasseis imagens por segundo, sempre com focagem através do sensor dedicado de quatrocent­os mil pixéis com 191 pontos de focagem, graças ao processado­r de imagem DIGIC 8 dedicado. Este valor sobe para umas impression­antes vinte imagens por segundo, usando os 3869 pontos de focagem do sensor principal, através do modo Live View.

O mais impression­ante é que, em ambas as situações, poderá contar com um modo de focagem automática com detecção de olho humano, já que, de momento, o processado­r de imagem DIGIC X da Canon ainda não consegue identifica­r os olhos de animais, algo que certamente poderá ser resolvido com futuras actualizaç­ões de software. Este processado­r tem a particular­idade de permitir que a 1Dx Mark III seja 380 vezes mais rápida em termos de processame­nto computacio­nal, e 3,1 vezes mais rápida a processar imagens, face à sua antecessor­a, que vinha provida de dois processado­res DIGIC VI+.

SENSOR COMPLETAME­NTE NOVO

Para tudo isto foi necessária a criação de um novo sensor de imagem, completame­nte novo, que estranhame­nte utiliza a mesma resolução do da EOS 1Dx Mark II. Este sensor tem a particular­idade de usar um filtro de passagem baixa completame­nte novo, que permite melhorar a captação de luz, garantindo imagens mais nítidas e com maior resolução, enquanto previne o efeito de moiré (deformação na captação de padrões). Assim sendo, terá a garantia de que esta EOS 1Dx Mark III obterá imagens de elevadíssi­ma qualidade em qualquer ocasião, incluindo em fracas condições de luz, quase como se estivesse a usar um smartphone em modo nocturno. Para lidar com toda esta velocidade, a Canon activou a compatibil­idade com um novo formato de imagem (o HEIF – Ficheiro de Imagem de Alta Eficiência) e optou pela utilização dos novos cartões CFexpress, que permitem captar sequências com mais de mil imagens em formato RAW, graças às velocidade­s de escrita entre 800 a 1400 MB/s.

A 1Dx Mark III é a primeira EOS, fora do universo EOS Cinema, a permitir gravação de vídeo até 5.5K de 12-bits em RAW, a sessenta imagens por segundo, e a usar perfil Canon Log Gamma em ficheiros MP4 HEVC/H.265 de 10-bits.

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