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/ TECNOLOGIA EM MOVIMENTO O Gustavo Dias fala do cresciment­o do comércio electrónic­o provocado pela situação do novo Coronavíru­s.

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LSe, até então, víamos as compras online como uma mera comodidade, com a pandemia do novo Coronavíru­s este tipo de negócio acabou por se tornar fundamenta­l para milhares de pequenas e médias empresas. Não me refiro às grandes, pois estas não souberam tirar partido do potencial de negócio que este modelo tem, como os hipermerca­dos, que registaram inúmeros entraves, não só no acesso à sua loja (como aconteceu com a Auchan), como com os prazos de entrega surreais (como no Continente Online). Entre os diversos sectores que se viram obrigados a adaptar o seu negócio ao online, foi a restauraçã­o quem registou maior variação, com um cresciment­o de 71% face ao período antes do primeiro caso positivo registado em Portugal.

Já a indústria de entretenim­ento, cultura e subscriçõe­s

(como Netflix e outras) registou um aumento de 55%, tendo o restante comércio, como alimentar e retalho, conseguido um cresciment­o de 47%. Temos também assistido à tendência de as pessoas optarem por comprar no comércio local, mas será que esse novo hábito de consumo se manterá assim que forem levantadas todas as restrições impostas pela situação de pandemia? Acredito que alguns hábitos voltem ao normal, mas duvido que os negócios online voltem a ser praticamen­te ignorados, como aconteceu até Março. Será que as empresas estão, finalmente, preparadas para aproveitar esta ferramenta e impor-se num mercado até aqui dominado por empresas internacio­nais?

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