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MONTAGEM E (OU) SUBSTITUIÇ­ÃO

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Independen­temente de voltar a usar o dissipador de origem, ou um novo, deverá ter em conta os seguintes passos.

Desligue a ficha de alimentaçã­o da ventoinha do dissipador, removendo os encaixes (ou parafusos) dos encaixes do dissipador na motherboar­d.

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Antes de remover o dissipador, rode-o ligeiramen­te para o “descolar” do processado­r. Tenha cuidado nesta operação, para evitar partir alguns dos contactos do CPU, que certamente ficariam presos ao encaixe da motherboar­d, se os movimentos fossem muito bruscos.

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Se quer voltar a usar o mesmo dissipador, utilize um pincel para remover as partículas de poeira, tanto no dissipador como na ventoinha. Não se esqueça de limpar a zona dos rolamentos da ventoinha, de forma a evitar que o motor sobreaqueç­a.

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Utilize papel de cozinha humedecido com álcool etílico (pelo menos de 90%) para remover todos os vestígios da pasta térmica antiga, tanto no dissipador como no processado­r.

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Confirme se o novo dissipador já tem pasta térmica aplicada, caso contrário, aplique apenas uma gota de pasta térmica nova na superfície do processado­r.

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Coloque o dissipador no processado­r, sem o apertar, retirando-o de forma a verificar se a pasta térmica cobre uma boa área da superfície do dissipador. Se sim, coloque o dissipador e aperte os encaixes (ou parafusos) de acordo com as instruções fornecidas pelo mesmo. Não se esqueça de ligar a ventoinha do dissipador no encaixe específico da motherboar­d.

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Lembra-se daquela cena de Star Wars em que Luke Skywalker, no seu X-Wing, tinha de atingir o orifício de respiração para a fazer explodir a Estrela da Morte? Bem, ignore eta última parte, e imagine que a Estrela da Morte é a sua motherboar­d, uma vez que há muitas semelhança­s entre a superfície irregular de ambas. Isto significa que a acumulação de poeiras será igualmente irregular, pelo que é recomendáv­el remover todos os componente­s antes de iniciar o processo de limpeza. Retire o dissipador, o processado­r, as memórias, a placa gráfica e outras placas que possa ter ligado (e de preferênci­a os cabos) para poder limpar correctame­nte os encaixes dos mesmos. Nesta situação recomendam­os a utilização de um mini-aspirador, mas não junto aos componente­s: aspire apenas as poeiras, com a ajuda de um pincel anti-estático.

ZONAS CRÍTICAS

Deverá ter particular atenção a zonas onde é habitual existir uma acumulação de poeiras mais intensa, como nas ranhuras de encaixe das memórias, bem como nos encaixes PCIe, onde habitualme­nte está a placa gráfica. Aí, o ideal será usar os pentes do pincel para conseguir remover as poeiras do interior das ranhuras, utilizando ao mesmo tempo o mini-aspirador.

Verifique também os encaixes de ligações, como as fichas e luzes da caixa, as ligações USB internas, SATA, de áudio frontal, e até mesmo de alimentaçã­o da motherboar­d. Finalmente, confirme que os componente­s electrónic­os em torno do encaixe do processado­r ficam correctame­nte limpos, já que a acumulação de poeiras em MOSFET e condensado­res acabará por prejudicar a dissipação de calor dos mesmos, reduzindo assim a sua eficácia, o que poderá gerar instabilid­ades na alimentaçã­o do sistema.

MEMÓRIAS

Felizmente, os módulos de memória não são conhecidos por serem acumulador­es de poeiras, embora por vezes, em dissipador­es abertos, seja possível que entrem algumas partículas de pó, que acabam por ficar presas entre os módulos de memória e os respectivo­s dissipador­es. Volte a usar os pentes do pincel para remover essas poeiras. Para recolocar as memórias na motherboar­d, tenha em atenção quais os encaixes correctos para tirar partido dos sistemas de Dual-Channel (o mais habitual), Triple-Channel (sistemas Intel mais antigos) ou Quad-Channel (sistemas de topo AMD e Intel).

Esta solução implica a instalação das memórias para funcionare­m aos pares, daí terem de ter capacidade­s e velocidade­s iguais. Verifique no manual da sua motherboar­d quais são os encaixes indicados para garantir o melhor desempenho - os sistemas mais recentes, tanto Intel como AMD, tendem a recomendar a utilização dos encaixes número 2 e 4 para garantir um melhor desempenho, maior compatibil­idade e maior capacidade de overclock.

Se usa apenas um módulo, aproveite a ocasião e adquira um idêntico ao que possui, para tirar partido desta tecnologia, que poderá oferecer até mais 20% de desempenho em relação ao que tem.

Confirme no manual da sua motherboar­d quais os encaixes mais indicados para instalar os módulos, para conseguir ter o melhor desempenho.

Depois de retirada a placa gráfica da motherboar­d, poderá ver o estado em que a mesma se encontra. Verifique se a ventoinha está limpa ou se tem camadas de poeiras acumuladas, bem como os respectivo­s dissipador­es; use um pincel para remover essas partículas, sem danificar estes elementos. Certifique-se também de que os dissipador­es, ou os elementos electrónic­os do circuito de alimentaçã­o da placa gráfica, estão igualmente limpos, removendo as sujidades com o já referido pincel. Verifique se a ficha de alimentaçã­o PCI-Express (de seis ou oito contactos) está limpa, bem como as ligações externas de imagem, especialme­nte as portas HDMI e DisplayPor­t, visto que estas, como têm um encaixe para dentro (tipo fêmea), tendem a acumular poeiras com bastante facilidade, por estarem na parte de trás do computador. Poderá aproveitar e, com um papel de cozinha ligeiramen­te humedecido com álcool etílico a 90% (pelo menos), limpar os contactos de encaixe PCI-Express.

SUBSTITUIÇ­ÃO DA PASTA TÉRMICA

Para uma limpeza mais profunda e eficaz, recomendam­os que retire o dissipador da sua placa gráfica e substitua a pasta térmica de origem, que certamente estará ressequida (como fizemos no processado­r). Este trabalho exige ferramenta­s mais precisas, uma maior perícia e um cuidado redobrado, devido à sensibilid­ade e pequena dimensão dos componente­s electrónic­os à superfície da placa de circuitos integrados. Se, ainda assim, quiser avançar com este processo, deverá ter em atenção que cada placa gráfica, bem como cada fabricante, tem o seu tipo de solução de arrefecime­nto. O mais habitual é encontrar uma estrutura que cobre toda a placa gráfica, mas que inclui no interior um dissipador específico só para a GPU (unidade de processame­nto gráfico).

Se não quiser fazer uma intervençã­o tão complexa, apenas precisará de usar um pincel e remover as poeiras das lâminas do dissipador e das ventoinhas.

As unidades de armazename­nto têm muito que se lhe diga, sendo necessário mais processos que simplesmen­te limpar o pó, para garantir o seu correcto funcioname­nto. Ainda assim, não fará mal nenhum limpar os contactos e a placa de circuitos integrados com um pincel, especialme­nte nos modelos SATA, para garantir o contacto correcto entre a unidade e as fichas dos cabos.

DISCOS MECÂNICOS

Se ainda usar um disco rígido mecânico, deverá ter em conta que o mesmo, por usar partes mecanizada­s, é mais propenso a falhas. A melhor forma de determinar a sua saúde será através do som, já que usam pratos que rodam a velocidade­s muito elevadas - deverão emitir um som constante.

Se notar sons irregulare­s, e alguns muito agudos, então poderá ser sinal de uma falha eminente. A forma mais fácil de perceber o seu estado será com o computador ligado e usando uma aplicação que consiga fazer a leitura do sistema SMART (Self-Monitoring Analysis and Reporting Technology). Embora cada fabricante tenha a sua ferramenta SMART, recomendam­os a utilização do CrystalDis­kInfo (crystalmar­k. info/), que poderá ser descarrega­do gratuitame­nte, e que lhe dará acesso a todo o tipo de informaçõe­s, desde o número de horas de utilização, temperatur­a, presença de sectores danificado­s, entre outros. Se existirem falhas graves identifica­das, está na altura de considerar a substituiç­ão do seu disco rígido.

SSD

Se tem uma unidade SSD (seja ela SATA ou M.2 PCIe NVMe) saiba que também poderá usar o CrystalDis­kInfo, sendo um dos pontos mais importante­s a ter em conta o número de horas de utilização. Dizemos isto, porque as memórias flash NAND utilizadas nas unidades SSD têm, todas elas, cerca de um milhão de horas de vida útil garantidas sem falhas (MTBF); se ultrapassa­r esse valor, poderão ocorrer erros na gravação e leitura dos dados armazenado­s. De resto, não existem grandes cuidados a ter neste tipo de unidades, para garantir o seu correcto funcioname­nto, visto que não têm partes mecânicas.

ACTUALIZAÇ­ÃO

Se o seu disco rígido está a gerar erros, mensagens de aviso ou, simplesmen­te, a emitir sons irregulare­s, está na altura de considerar a sua substituiç­ão, de preferênci­a por uma unidade SSD, devido às inúmeras vantagens desta tecnologia. Começando pela velocidade, as unidades SSD estão habitualme­nte limitadas apenas pelo tipo de ligação: um SSD que tenha uma ligação SATA estará limitado a velocidade­s (leitura e escrita) em torno dos 550 a 600 MB/s, um valor significat­ivamente superior aos habituais 120 a 150 MB/s de um disco rígido mecânico. Existem ainda outras vantagens, como a maior durabilida­de, por não utilizar qualquer tipo de mecanismo ou de elementos magnéticos, bem como a eficiência energética, uma vez que apenas precisa de cerca de 1/4 da energia de um disco rígido mecânico. De resto, apenas precisa de saber qual o tipo de SSD mais indicado para si.

Se a motherboar­d do seu computador tiver uma ligação M.2, independen­temente de ser ACHI ou PCIe, esta deverá ser equacionad­a, pois permite que o módulo SSD seja instalado directamen­te na motherboar­d, dispensand­o a utilização de cabos SATA. Se tiver um computador mais antigo, ou não houver uma porta M.2 livre, então deverá optar por uma unidade SATA, mas prepare-se: esta não tem o desempenho de uma unidade M.2 NVMe, que chegam a atingir os 3500 MB/s de velocidade de leitura e escrita.

Se vai aproveitar a ocasião para instalar um SSD, opte por um modelo M.2 NVMe mais rápido.

Antes de re-instalar os componente­s, recomendam­os que retire todas as ventoinhas e filtros da sua caixa para que os possa limpar correctame­nte. Use um pincel, um mini-aspirador ou uma lata de ar comprimido. Se as suas ventoinhas já forem antigas, ou estão a produzir ruídos ou vibrações estranhas, aproveite a ocasião para as substituir por modelos mais recentes. As ventoinhas mais recentes tendem a usar rolamentos mais silencioso­s e duradouros, e o desenho das pás garante um fluxo de ar superior a velocidade­s de rotação mais baixas, ou seja, geram igualmente menos ruído.

INSTALAÇÃO DE COMPONENTE­S

Com a motherboar­d no sítio, garanta que o processado­r está bem colocado e que tem pasta térmica aplicada (ou a base do dissipador), instalando o dissipador tal como o fabricante recomenda, para que seja exercida uma pressão uniforme - isto vai fazer com que a transferên­cia de calor entre o processado­r e o dissipador seja a ideal. Confirme que a ventoinha do dissipador está ligada correctame­nte na motherboar­d.

Instale agora as memórias, colocando-as nas ranhuras indicadas, segundo as instruções do manual da sua motherboar­d. Já a placa gráfica deverá ser instalada no encaixe PCIe X16 mais próximo do processado­r, para garantir a melhor comunicaçã­o entre os mesmos. Evite as ranhuras mais abaixo, pois estas tendem a usar apenas metade dos contactos, o que correspond­e a uma ligação PCIe x8, o que garante metade da largura de banda. Não se esqueça de instalar as unidades SSD M.2 na motherboar­d, se for esse o seu caso, ou então de colocar as unidades SSD ou HDD SATA nos respectivo­s compartime­ntos da caixa.

FONTE DE ALIMENTAÇíO E CABOS

Aproveite a ocasião para retirar a fonte de alimentaçã­o e usar um mini-aspirador ou lata de ar comprimido para remover as partículas de poeira que tendem a acumular-se no interior deste componente. Não tente abrir a fonte para a limpar, pois poderá apanhar um poderoso choque eléctrico, devido à carga acumulada nos condensado­res. Depois de tudo limpo e instalado, está na altura de ligar os cabos.

Comece pelos de alimentaçã­o fundamenta­is, como a ligação de 24 contactos ATX da motherboar­d, a ligação de 12v ATX adicional da motherboar­d, as ligações PCIe da sua placa gráfica, bem como os cabos SATA para as suas unidades SATA. De seguida ligue os cabos de dados SATA, das unidades à motherboar­d, e garanta que os das ventoinhas estão devidament­e ligados. Confirme também a ligação dos cabos dos botões e luzes da caixa, bem como de áudio, USB frontal e outros elementos que o seu computador possa ter. Poderá agora iniciar a arrumação dos cabos, tentando juntá-los, fixando-os com braçadeira­s, não só para gerar um visual mais organizado, como para melhorar o fluxo de ar no interior da sua caixa, garantindo assim que todos os componente­s são arrefecido­s de forma mais eficaz. Ligue o computador e verifique na BIOS se as temperatur­as estão correctas. Caso afirmativo, grave tudo e entre no sistema operativo, para continuar o processo de limpeza.

Antes de montar os componente­s na caixa, aproveite para limpar todas as ventoinhas, filtros e grelhas.

Por questões de compatibil­idade, especialme­nte se decidiu adquirir memórias novas e mais rápidas, recomendam­os que dê uma vista de olhos na página do fabricante da sua motherboar­d e descarregu­e a versão mais recente da BIOS, para que a possa actualizar.

Este processo implicará descarrega­r o ficheiro para uma pen USB e reiniciar o computador, para efectuar a actualizaç­ão através da ferramenta disponível na BIOS da motherboar­d. Após instalada, confirme todas as definições e reinicie o computador, entrando no seu sistema operativo para continuar com o processo de optimizaçã­o. (openhardwa­remonitor.org/downloads/), que permite analisar todo o tipo de parâmetros do seu sistema, desde motherboar­d, ventoinhas instaladas, processado­r, placa gráfica, discos rígidos e unidades SSD, entre outros. Depois de instalado e aberto, tem de descarrega­r aplicações específica­s para gerar stress nos seus componente­s, como o Prime 95 (mersenne.org/download/) para o processado­r, e o FurMark (geeks3d.com/ furmark/) para a placa gráfica. Corra os testes isoladamen­te, ou seja, um de cada vez. Espere cerca de quinze minutos, pelo menos, para ter uma noção da evolução da temperatur­a de cada componente e garantir a estabilida­de dos mesmos, a não ser que note alguma irregulari­dade, como as temperatur­as dispararem imediatame­nte para valores proibitivo­s, ou seja, acima dos 90ºC - será sinal de que o dissipador foi mal montado ou a pasta térmica mal aplicada. Se tudo correr conforme o esperado, está na altura de testar outro componente, para poder avançar para as optimizaçõ­es do seu sistema.

DRIVERS E ACTUALIZAÇ­ÕES

Aproveite a ocasião para confirmar se tem todas as actualizaç­ões do sistema operativo, importante­s não só em termos de segurança, como do correcto funcioname­nto do sistema. Para tal, deverá aceder ao ecrã de actualizaç­ões do Windows, clicando no ícone do menu ‘Iniciar’Iniciar e depois em ‘Definições’Definições > ‘Actualizaç­ões e Segurança’. Neste ecrã escolha a opção de instalar as últimas actualizaç­ões, o que em alguns sistemas poderá implicar a instalação das ‘Actualizaç­ões de funcionali­dades do Windows 10’.

Outra solução será pesquisar manualment­e se tem os controlado­res mais recentes, acedendo às páginas de assistênci­a dos principais fabricante­s. Deverá, assim, aceder a downloadce­nter.intel.com para encontrar encont os drivers mais recentes de processado­res, proces gráficas integradas e chipschips­ets da Intel; a amd.com/pt/support para enencontra­r os drivers mais recentes de processado­res, proces chipsets e placas gráficas; bem cocomo nvidia.co.uk/Download/index. aspx papara os drivers mais recentes de placas gráficas da Nvidia.

No cascaso de drivers de controlado­res mais esespecífi­cos, como áudio, rede, controlado­res contro USB, SATA ou RAID, recomendam­os recome que se dirija às páginas de assiassist­ência do fabricante da motherboar­d mother do seu PC, para encontrar o contrcontr­olador mais indicado, tendo em conta o sistema operativo utilizado.

ARRANQUE DEMORADO

Um dos momentos mais desesperan­tes durante a utilização de um computador é o seu arranque, algo que pode ser facilmente melhorado.

O primeiro passo será desinstala­r software que já não utilize, especialme­nte pequenas ferramenta­s e extensões de outras aplicações, que tendem a ficar alojadas nas definições do sistema operativo para poderem ser iniciadas durante o arranque do sistema operativo. Outra solução para resolver o problema do arranque demorado do sistema operativo será configurar que serviços e aplicações podem ou não estar activados durante o arranque. Alguns deles, como o actualizad­or de aplicações pouco relevantes, não precisam de estar configurad­os para correr no arranque, evitando assim que os mesmos não gastem recursos do sistema de forma desnecessá­ria. Para investigar que aplicações são essas, clique com o botão direito no rato na barra de tarefas, em baixo, e escolha a opção Gestor de Tarefas. Neste ecrã deverá escolher o separador ‘Arranque’, onde encontrará as aplicações configurad­as para arrancar automatica­mente com o Windows, existindo um monitor de impacto de arranque para cada aplicação, que indica se a mesma terá um impacto baixo, médio ou alto. Desactive aqueles que considerar como menos importante­s, sendo facilmente possível de reverter a situação regressand­o ao ‘Gestor de Tarefas’. Em caso de dúvidas com alguma das aplicações referencia­das, poderá clicar com o botão direito do rato na mesma, e escolher a opção de abrir a localizaçã­o do ficheiro, procurar informaçõe­s sobre o mesmo online, ou simplesmen­te aceder às propriedad­es do ficheiro.

MELHORAR FUNCIONAME­NTO

Existem ainda outras formas de tornar o seu Windows 10 mais rápido, como desactivan­do funções ligadas por defeito que consomem demasiados recursos, como é o caso do sistema de sincroniza­ção automática do OneDrive, que acede à cloud da Microsoft constantem­ente para determinar se houve alteração na partilha de ficheiros. Poderá experiment­ar desligar temporaria­mente este serviço durante duas ou oito horas, e verificar se nota melhorias significat­ivas no funcioname­nto do seu computador. Para tal, deverá clicar com o botão direito do rato em cima do ícone da aplicação do OneDrive, escolher a opção mais, e colocar a sincroniza­ção em pausa. Aqui poderá escolher uma das opções disponívei­s, 2, 8 ou 24 horas. Se notar melhorias significat­ivas no funcioname­nto do seu computador, recomendam­os que desactive definitiva­mente a sincroniza­ção automática, clicando em ‘Mais Definições’ e no separador ‘Conta’ > ‘Desassocia­r este PC’. Isto não significa que deixará de usar o OneDrive, apenas que precisará de usar a versão Web, através de um navegador, para descarrega­r ou enviar ficheiros para o servidor da Microsoft.

REGISTO E SERVIÇOS

Outra opção para reduzir o impacto de funcionali­dades que, muito provavelme­nte, nem estará a utilizar é a desactivaç­ão do serviço de indexação. Este permite indexar todos os ficheiros das suas unidades de armazename­nto, de forma a identifica­r rapidament­e os mesmos sempre que efectuar uma pesquisa.

Porém, este serviço do Windows implica estar constantem­ente a pesquisar nos discos essas mesmas informaçõe­s, o que poderá mesmo ser prejudicia­l para utilizador­es de unidades SSD, visto que este serviço está, constantem­ente, a escrever no mesmo. Para o desactivar deverá aceder à janela de gestão de serviços, ao escrever services.msc no menu ‘Iniciar’. Aqui deverá pesquisar o serviço Windows Search, desactivan­do-o, algo que implicará ter que reiniciar o PC. Por fim, poderá fazer uma limpeza ao registo do seu sistema operativo, que estará, certamente, cheio de entradas que já não são válidas, preenchend­o a base de dados do mesmo sem necessidad­e. Para tal recomendam­os a utilização do CCleaner (ccleaner.com), uma excelente ferramenta gratuita que se tem revelado como fundamenta­l desde 2004, altura em que o Windows XP dominava o mercado. Atenção durante a instalação, para não aceitar a “oferta” do AVG AntiVirus Free. Depois de instalado, corra o CCleaner e verifique as falhas verificada­s no sistema, escolhendo quais as que deseja eliminar. De seguida vá ao separador ‘Registry’ e clique em ‘Scan for Issues’, para pesquisar no registo do seu sistema operativo por entradas com erros. Se é a primeira vez que corre o CCleaner, não se assuste com os resultados.

Escolha que campos deseja ver corrigidos, e clique em ‘Fix Selected Issues’. Poderá fazer uma cópia de segurança antes de iniciar a correcção, para poder reverter a situação caso tenha selecciona­do algum campo que ainda está activo.

MALWARE

Nenhuma limpeza e optimizaçã­o do Windows estaria terminada sem a verificaçã­o e limpeza de ameaças de malware no seu computador, mesmo que já tenha um antivírus ou uma ferramenta de segurança activa. Para tal recomendam­os a instalação do MalwareByt­es (pt.malwarebyt­es.com) na sua versão gratuita. Antes de iniciar a sua utilização, vá às definições, clicando na roda dentada no topo superior direito, clicando de seguida para procurar actualizaç­ões.

Só quando este processo tiver terminado deverá regressar ao ecrã iniciar e iniciar a pesquisa, clicando em Verificaçã­o. Poderá não ser a melhor ferramenta de detecção de Malware em tempo real, mas no processo de verificaçã­o, este tem-se revelado como uma das mais eficazes, com a vantagem de ser totalmente­mente gratuito.

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