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TCL 10 Pro

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Portugal teve o privilégio de ser o primeiro mercado europeu a receber o TCL 10 Pro, o novo modelo de topo da marca, que é um dos mais elegantes smartphone­s do mercado, graças ao acabamento em vidro fosco no painel traseiro, solução similar à do iPhone 11 da Apple e do Huawei P40 Pro (em cinzento). Este acabamento tem ainda maior impacto com a faixa horizontal de vidro transparen­te, na zona das câmaras traseiras, sendo este um dos maiores destaques deste modelo, por vir equipado com quatro sensores de imagem. Este conjunto é composto por um sensor principal de 64 MP f/1.79, que garantiu imagens de muito boa qualidade, graças à tecnologia que combina a informação de quatro pixeis num só. Existe ainda um sensor de 16 MP f/2.4 para o efeito ultra grande-angular, um sensor macro de 5 MP f/2.2 e um sensor adicional de 2 MP f/1.8, que graças à grande dimensão dos pixeis (2,9μm), desempenha um importante papel na captação de vídeo em baixa luminosida­de, embora limitado a 1080p. Os resultados são surpreende­ntes, em especial as imagens captadas pelo sensor principal, mesmo em situações de fraca luminosida­de, usando o modo ‘Super Noite’, bem como pelo sensor macro, mas esperava melhores resultados usando o sensor super grande-angular. Igualmente relevante é o ecrã AMOLED de 6,47 polegadas, fabricado pela própria TCL, que conta com acabamento curvo nas laterais e compatibil­idade com HDR10, sendo o mesmo certificad­o pela Netflix. A qualidade de imagem reproduzid­a é, até ao momento, a melhor que encontrei num equipament­o abaixo dos 500 euros, estando quase ao nível de ecrãs AMOLED dos smartphone­s Samsung e dos OLED da Sony. Falta apenas referir a presença de uma configuraç­ão interna idêntica à do TCL Plex do ano passado, do competente Snapdragon 675 de oito núcleos, dos 6 GB de memória RAM e dos 128 GB de armazename­nto, expansível via cartão MicroSD. Esperávamo­s um novo processado­r, como o Snapdragon 765, mais potente e mais eficiente, mas os valores de desempenho registados estão longe de envergonha­r a TCL. Já a bateria cresceu para os 4500 mAh, mas os resultados em termos de autonomia mantiveram-se nas quase dezasseis horas, o que continua a ser um valor impression­ante.

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