Sony Bravia A8
Com a nova Bravia A8, a Sony entra no segmento intermédio com uma televisão equipada com um excelente painel OLED e características herdadas da topo de gama Bravia A9. Começando pelo design, a Sony tentou voltar a apostar num design monolítico, com o ecrã a vir integrado num chassis com molduras minimalistas, mas que ainda assim oferecem uma boa protecção ao ecrã. Há ainda uma parte estranha no painel traseiro, como se fosse um anexo, onde estão colocados todos os elementos deste equipamento, tanto a nível de alimentação, processamento, ligações e áudio.
O painel OLED 4K, produzido pela LG (como quase todos os ecrãs OLED do mercado) tem o mesmo processador de imagem que a Sony utiliza nos seus televisores 8K, o Sony X1 Ultimate, que garante uma excelente qualidade de imagem, sendo o mesmo compatível com as principais normas do mercado, como Dolby Vision e modo de calibração de imagem Netflix. Este, no entanto, revelou ser mais indicado para um ambiente com iluminação mais controlada, não só por causa do brilho máximo ser inferior ao de modelos rivais (incluindo outros painéis OLED), como pelo tipo de vidro utilizado no ecrã, demasiado propenso a gerar reflexos. Se procura um televisor para a futura PS5, ou Xbox Series X, deverá escolher outro modelo, já que este não suporta nem 4K a 120 Hz, nem taxas de refrescamento variáveis. Em termos de áudio, esta Sony recorre ao sistema Acoustic Surface Audio, onde estão presentes dois actuadores, colocados atrás do ecrã, que usam o mesmo como coluna, ao induzirem vibrações no painel, gerando assim som direccionalmente mais correcto de acordo com a origem do som, conforme está a ser reproduzido na imagem do ecrã. Este sistema revelou ser extremamente eficaz, mesmo usando conteúdos Dolby Atmos, e subindo o volume para níveis que, supostamente, deveriam gerar distorção. A nível de sistema operativo, a Sony continua a apostar na plataforma Android TV, baseada no Android Pie (9.0), o que lhe garante a possibilidade de instalação de aplicações através da loja Google Play, como tem de origem aplicações como YouTube, Netflix, Prime Video, entre outros, sendo uma questão de tempo até receber o Disney+.