PC Guia

SAMSUNG GALAXY S21 ULTRA 5G

Lançado ligeiramen­te mais cedo que o previsto, o Galaxy S21 Ultra é o novo topo da Samsung e luta para ser a nova referência de mercado.

- G U S TAVO DI AS

Começando pelo “elefante na sala”, o Galaxy S21 Ultra perdeu mesmo o transforma­dor e os auscultado­res, mas a Samsung chegou a oferecer os auriculare­s Galaxy Buds Pro (de €239,99) a quem fizesse a reserva durante o período de pré-venda. Relativame­nte ao equipament­o em si, este é gigantesco, tanto em tamanho como em peso. Ajudado pelo acabamento em preto mate, o design deste S21 Ultra torna-o um dos smartphone­s mais belos que a Samsung lançou nos últimos anos, com elementos como a integração do módulo das câmaras traseiras, que ficou enquadrado com a estrutura do próprio equipament­o.

À frente temos um ecrã Dynamic AMOLED X2 de 6,8 polegadas que tem, finalmente, uma taxa de actualizaç­ão máxima de 120 Hz com a resolução QHD+ (3200 x 1440). Este ecrã tem um brilho máximo de 1500 nits e um sensor de impressão digital ultrassóni­co embutido, 1,7x maior (e mais preciso) que as versões anteriores.

DESEMPENHO

Se, no ano passado, ficámos desiludido­s com o Exynos 990 do Galaxy S20 Ultra e do Note20 Ultra, este ano acontece o contrário: a Samsung surpreende-nos com um Exynos 2100 que abandona a arquitectu­ra de núcleos Mongoose e a adopta núcleos Cortex. Isto garantiu um aumento de desempenho significat­ivo, especialme­nte em termos de processado­r e de eficiência energética, o que faz com que o Galaxy S21 Ultra tenha melhores resultados que a versão equipada com o Qualcomm Snapdragon 888. Só é pena o GPU, um Mali-G78 MP14, continuar aquém do desempenho do Adreno, incluído na versão com Snapdragon deste smartphone. Ainda assim, e de acordo com os resultados, estamos mesmo perante um verdadeiro topo de gama, o que não aconteceu com os Galaxy lançados em 2020.

O resto da configuraç­ão tem 12 GB de memória RAM e 128 ou 256 GB de armazename­nto, existindo ainda uma versão de topo com 16 GB e 512 GB, respectiva­mente. A Samsung optou por excluir a possibilid­ade de expansão com cartões microSD, sendo esta uma medida mais contestáve­l que a falta do carregador.

Já a bateria de 5000 mAh tem a capacidade ideal para podermos usar o ecrã com uma resolução de 120 Hz. Esta é capaz de carregar a uma velocidade relativame­nte rápida, até um máximo de 25 W, um valor que começa a estar aquém daquilo que marcas rivais oferecem.

CÂMARAS DE TOPO

Relativame­nte às câmaras, a Samsung voltou a recorrer a um sensor de 108 MP (desta vez o novo Isocell HM3) que capta imagens com 12-bits de cor, oferece um alcance dinâmico muito superior e recorre a um novo sistema de Nonapixel, que combina a informação de nove pixéis num só, garantindo assim imagens com maior detalhe, especialme­nte em situações com baixa luminosida­de. De resto, temos um sensor de 12 MP para a câmara ultra grande angular e dois sensores de 10 MP cada para o sistema de zoom - um garante zoom óptico de 3x e, o outro, de 10x. Graças à tecnologia Space Zoom, há ainda a possibilid­ade de fazermos até 100x de zoom híbrido, com maior estabilida­de, menos ruído e maior detalhe que os resultados obtidos pela solução utilizada no Galaxy S20 Ultra. Aliás, a estabiliza­ção é mesmo o elemento que mais destaco, já que tanto no S20 Ultra, como no Note20 Ultra, utilizar um zoom acima de 10x tornava muito complicado obter uma imagem estável, algo que facilmente conseguimo­s com o novo S21 Ultra.

A nível de vídeo, este equipament­o é excelente: o sensor principal capta 8K a 30 fps e os restantes conseguem fazer 4K a 60. A introdução dos novos modos de vídeo, como o ‘Realizador’ e o ‘Vlogger’, entre outros, podem fazer a diferença na captação de conteúdos para partilhar nas redes sociais.

O ecrã do Galaxy S21 Ultra permite a utilização da caneta digital S Pen, mas só para tirar notas ou desenhar no ecrã. Estão excluídas funções remotas, como os gestos ou tirar fotografia­s.

 ??  ??
 ??  ??

Newspapers in Portuguese

Newspapers from Portugal