Mountain Makalu 67

A Mountain é uma jovem empresa alemã que se quer dedicar ao desenvolvimento de periféricos de gaming e, pelos vistos, parece que começa da melhor forma, com este Makalu 67, o seu primeiro rato. O conceito passa por dar o nome de montanhas aos seus periféricos: há um teclado Everest e este rato recebe o nome da quinta maior elevação rochosa do mundo, sendo que o ’67’ é o peso, em gramas. Neste periférico temos uma estrutura perfurada, de padrão similar a uma rede de dupla camada, o que lhe confere um aspecto que transmite leveza e, ao mesmo tempo, uma elevada robustez. Este peso é ainda mais impressionante se tivermos em conta o facto de estarmos perante um rato com dimensões que não são assim tão compactas face ao que é habitual encontrar em ratos ultraleves - na verdade, o Makalu 67 tem uma ergonomia excelente. Este modelo tem detalhes que fazem a diferença, como a saída do cabo USB com uma inclinação de cinco graus (para aliviar a pressão e evitar o desgaste nesta zona), os pés PTFE de grandes dimensões para deslizar sem atritos e um rápido/eficaz botão de selecção da precisão do sensor PixArt PAW3370, que pode variar entre os 400 e os 19 000 dpi - estes valores podem ser ajustados através do software disponibilizado.

Aliás, este software é o mais completo que experimentámos até hoje: permite regular todo o tipo de parâmetros, como o tempo de resposta dos botões (Omron com cinquenta milhões de cliques de vida útil), a velocidade do duplo clique dos mesmos, a sensibilidade, a taxa de polling (entre 125 a 1000 Hz), a sensibilidade do cursor do sensor, ângulo de elevação do rato e o LOD (Lift-Off Distance), algo que só os ratos mais exclusivos permitem ajustar. É ainda possível personalizar os seus seis botões, regular a iluminação RGB (presente num anel luminoso em torno da roda de scroll e do botão de ajuste de sensibilidade) e criar macros. Estes parâmetros podem ser armazenados num dos cinco perfis que ficam registados na memória do Makalu 67.