AMEAÇAS: EVOLUÇÃO E PRINCIPAIS TIPOS DE MALWARE
É dito por todas as empresas de cibersegurança que a ameaça de mais rápido crescimento nos últimos anos é o ransomware. Mas este malware está longe de ser o único com o qual temos de nos preocupar. Conheça as principais ameaças e uma breve história dos ci
Os vírus para computador existem há cerca de cinquenta anos, mas a Internet trouxe-lhes um poder de dispersão que não tinham inicialmente, tornando-os mais eficazes e eficientes. Além disso, a evolução da sofisticação das ameaças tem originado diferentes tipos de malware, difíceis de detectar e limpar, que causam cada vez mais danos. Estes códigos maliciosos usam quase sempre as pessoas como meio de entrada nos sistemas. O elemento humano é, sem sombra de dúvida, o elo mais fraco da cadeia e é por isso que estarmos mais conscientes dos perigos existentes é importante para prevenir os ciberataques. De acordo com a Gartner, 95% das falhas de segurança são causadas por erro humano.
E se antes as ameaças eram, na sua maioria, apenas para os computadores com Windows, hoje nenhum sistema ou dispositivo está a salvo. Já não é uma questão de saber se se vai ser atacado, mas sim quando.
UM POUCO DE HISTÓRIA
Tudo começou com o artigo Theory of Self-Reproducing Automata de John von Neumann que, no final dá década de quarenta do século passado, falava da possibilidade de um organismo mecânico, como um código de computador, ser capaz de entrar uma máquina, replicar-se e infectar novos hospedeiros à semelhança de um vírus biológico. O Creeper, criado em 1971, é considerado o primeiro vírus da história, apesar de não ter um objectivo malicioso, apenas exibia uma mensagem ‘I'M THE CREEPER. CATCH ME IF YOU CAN!’. Criado como um teste de segurança, o Creeper veio confirmar a teoria de von Neumann.
O Brain é conhecido como o primeiro vírus para PC e, de acordo com a Kaspersky, foi criado por Basit e Amjad Farooq Alvi, donos de uma loja de computadores no Paquistão. Os irmãos estavam cansados que os clientes fizessem cópias ilegais de seus programas de software e criaram um vírus para disquetes de 5,2" que substituíam o sector de arranque. Desde então, muitos vírus e outros malwares foram criados numa indústria em constante desenvolvimento e que gera cerca de cinco biliões de euros ao ano, em todo mundo.