URBAN GLIDE F2
As cidades nacionais têm cada vez mais ciclovias e, durante os confinamentos, o ciclismo recreativo foi das actividades físicas que mais cresceram - até chegou a haver ruptura de stocks em várias lojas. As bicicletas são um dos meios de transporte mais acessíveis e práticos, muito mais se houver uma bateria e um motor eléctrico na jogada para fazer descansar as pernas. É o que acontece neste modelo da Urban Glide, a F2, com aspecto de mountain bike, um visual agressivo e uns pneus de 27,5 polegadas que impõem respeito na estrada (ou na mata). Com este aspecto robusto, a F2 parece ser mais pesada que aparenta (tem 22 quilos) - a sua estrutura em alumínio pode explicar esta diferença entre o que o olho avalia e a balança marca. Para controlar a velocidade, temos um motor na roda traseira que é activado com o pedalar (como acontece nos modelos do género) e que nos permite chegar aos 25 km/h - nós, como somos uns rebeldes, demos uns estonteantes 27. Para regular a velocidade, há um controlo no guiador, à esquerda, no local onde também se liga o sistema, assente num ecrã monocromático que fica ao centro. Aqui, podemos ver a velocidade a que vamos, a carga da bateria, a quilometragem - falta talvez a autonomia em tempo real. A F2 puxa bem, sobretudo em rectas e cumpre em subidas inclinadas q.b. Gostávamos de ter uma ligação a uma app, para que a experiência fosse diferenciadora, e que o preço fosse mais acessível, embora possa ser possível recorrer a apoios do estado e das câmaras municipais para comprar este tipo de veículos.