PC Guia

XIAOMI MI 11

Quem disse que um smartphone com desempenho de topo tem de custar mais de 1000 euros?

- PEDRO TRÓIA

O Mi 11 é o mais recente smartphone topo de gama da marca chinesa. Este novo dispositiv­o traz muitas actualizaç­ões e upgrades em relação ao modelo anterior, o Mi 10, nomeadamen­te na resolução do ecrã (que foi aumentada), uma funcionali­dade de resolução automática dos vídeos, modo HDR e novos níveis de brilho e de leitura.

Mas as novidades não acabam aqui: este modelo traz o SoC Snapdragon 888 da Qualcomm, um dos mais poderosos da actualidad­e. O novo processado­r tem oito núcleos e o processado­r gráfico é um Adreno 660. O Mi 11 pode ter 8 ou 12 GB de memória RAM e 128 ou 256 GB de armazename­nto, consoante o modelo.

OLED DE 120 HZ

A câmara principal tem um sensor de 108 MP e está acompanhad­o por outros dois: um de 13 MP ultrawide e um de 5 MP para fotos macro. Esta câmara consegue gravar vídeo a 8K, 4K ou a 1080p - nesta última resolução consegue velocidade­s até 240 fps. A câmara frontal, montada num recorte no ecrã, é de 20 MP e consegue gravar vídeo a 1080p ou a 720p. O ecrã é de 6,81 polegadas, OLED e tem um sensor de impressões digitais integrado.

A bateria é de 4600 mAh e, segundo a Xiaomi consegue ser carregada completame­nte em 45 minutos, através do transforma­dor fornecido e também sem fios, até aos 50 W o que, também segundo a Xiaomi, permite encher completame­nte a bateria em 53 minutos.

VELOCIDADE FURIOSA

Uma das coisas que saltam à vista neste smartphone é a velocidade. O Mi 11 é muitíssimo rápido em tudo o que faz: aliás nos testes com o Antutu é o smartphone mais rápido da actualidad­e no nosso ranking. Já no PCMark teve uma prestação um pouco mais modesta; já no teste exclusivam­ente gráfico 3D Mark ficou bem colocado. Outra coisa surpreende­nte é o peso: o Mi 11 parece mais pesado do que é. Muitas vezes, o facto de um smartphone ser leve dá-lhe um ar de pouca qualidade, mas não neste caso, já que o Mi 11 foi bem desenhado e muito bem construído. A interface é limpa e acessível e o sistema operativo não vem cheio de aplicações pré-instaladas. O calcanhar de Aquiles do Mi 11 é mesmo a bateria, tendo sido ultrapassa­do por outros smartphone­s que usam o mesmo chipset. Na PCGuia testamos os smartphone­s com as definições de fábrica, sem fazer quaisquer alterações, por isso, penso que seja uma questão de actualizaç­ão de software para optimizar a vida da bateria.

A interface é limpa, acessível e o sistema operativo não vem cheio de aplicações pré-instaladas.

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