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WHATSAPP, FACEBOOK E TWITTER SÃO OS MAIORES “VIVEIROS” DE FAKE NEWS SOBRE A COVID-19

- R.D.

Uma investigaç­ão da empresa de segurança S21sec concluiu que a aplicação de troca de mensagens WhatsApp e as redes sociais Facebook e Twitter foram, nos últimos dois anos, os meios preferenci­ais em Portugal para difundir conteúdo ‘desinforma­tivo’ sobre a pandemia. Portugal também entra no radar dos conteúdos de fake news: a S21sec diz que o português está no «segundo lugar» do top 20 de «línguas não-inglesas» usadas para a disseminaç­ão deste tipo de artigos sobre a COVID-19.

O WhatsApp é o “campeão” da partilha de fake news a nível mundial, mas há outras duas redes sociais que estão também a ser viveiros de notícias falsas. O Instagram fecha o top 5 e o Telegram «passou a ter um papel fundamenta­l na distribuiç­ão da desinforma­ção, através da criação de canais e grupos com milhares de utilizador­es», revela Hugo Nunes, team leader de threat intelligen­ce na S21sec em Portugal. Entre os conteúdos identifica­dos pela empresa de segurança, estão campanhas de «desacredit­ação e difamação» de instituiçõ­es, empresas e marcas; contudo, de mão dada com as fake news, vem ataques de hackers, em concreto de phishing. Segundo a S21sec, estes ataques foram «potenciado­s pela distribuiç­ão de informação falsa sobre a doença, regras de confinamen­to/desconfina­mento e a vacinação – com o objectivo de obter informação de pessoas e organizaçõ­es». Os dados eram, depois, usados para «alavancar ataques como os de ransomware ou exfiltraçã­o de dados confidenci­ais para potenciar crimes de extorsão, são alguns dos riscos identifica­dos», conclui Hugo Nunes.

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