Motorola Moto G10
O Moto G10 é um smartphone ‘low-cost’ da Motorola que é robusto e tem um design atractivo (apesar de ser feito em plástico), com uma capa traseira rugosa que facilita o manuseamento.
Com um processador de entrada de gama Qualcomm Snapdragon 460, um armazenamento de apenas 64 GB, que é expansível, e 4 GB de RAM, o equipamento é de utilização fluída, tem o bónus de ter Android 11 e conta com uma interface bastante ‘clean’. O facto de o Snapdragon usado não ser dos mais recentes, e ser pouco potente, nota-se caso queira usar uma app mais exigente como a LEGO Vidiyo. Apesar de ter um grande ecrã 6,5 polegadas, a qualidade do mesmo não é a ideal, com cores poucos definidas e pouco contraste; para o YouTube e utilização normal de Internet é satisfatório, mas é preciso ter o brilho quase no máximo e optar pela definição de cores saturadas. Ao nível das câmaras, destaque para o competente sensor traseiro principal de 48 MP que, em conjunto com o ultrapanorâmico, o macro e o de profundidade, é fiável para tirar boas fotografias no exterior ou interior, desde que haja luz. O problema é mesmo quando está escuro ou é de noite, já que o desempenho muda e as fotos perdem bastante qualidade. Onde o Moto G10 também se destaca é na autonomia: tem uma bateria de 5000 mAh que dá para 24 horas, comprovado no teste de bateria PC Mark, mas que em uso até chega aos dois dias com bastante facilidade. O problema é o carregamento: é lento com o carregador de 10 W fornecido. O equipamento da Motorola tem ainda alguns bónus a seu favor como NFC, o que permite, por exemplo, pagamentos contactless; a app Gametime que não nos deixa sermos incomodados quando estamos a jogar; o desbloqueio facial e a certificação IP52, ou seja, contra poeiras e gotas de água. MAFALDA FREIRE