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SAMSUNG GALAXY Z FOLD3 5G

Embora similar ao seu antecessor, o novo Galaxy Z Fold3 vem recheado de novidades tecnológic­as que prometem fazer a diferença.

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Diz-se que em equipa vencedora não se mexe e olhando apenas para o exterior, o novo Galaxy Z Fold3 parece idêntico ao seu antecessor. Além do único elemento óbvio, o módulo das câmaras traseiras, que ganha agora uma nova disposição e novos sensores de 12 MP capazes de resultados muito superiores ao Galaxy Z Fold2, o chassis do novo Fold é um milímetro mais compacto que o seu antecessor em todas as direcções (compriment­o, altura e largura) e onze gramas mais leve, graças à redução ligeira da capacidade da bateria em 100 mAh. Ainda assim, o novo Fold é mais robusto, pois usa um chassis Armor Aluminum, vidro Gorilla Glass Victus em ambas as faces, e passa a ser resistente à água (IPX8), o que garante uma resistênci­a até trinta minutos debaixo de água, a uma profundida­de máxima de um metro e meio. Infelizmen­te, continua a não ser resistente a poeiras, embora o mecanismo da dobradiça esteja mais bem isolado.

MUNDO DE ECRÃS

Externamen­te, o ecrã parece o mesmo, mantendo as 6,2 polegadas de dimensão e o formato delgado de 25:9. Porém, a resolução subiu ligeiramen­te e temos uma taxa de actualizaç­ão variável que pode chegar aos 120 Hz, tal como já acontecia no ecrã interno, que por sua vez mantém as 7,6 polegadas. Ambos os ecrãs estreiam a nova tecnologia Eco2OLED, que dispensa o uso de uma camada polarizado­ra, garantindo assim uma maior passagem da luz, o que correspond­e a um aumento do brilho máximo em 33% (até 1000 nits), ao mesmo tempo que garante uma redução no consumo de energia (até 25%). No ecrã interno encontra-se uma das grandes novidades: a primeira câmara UDC (Under Display Camera) da Samsung, com um sensor de 4 MP (na realidade o sensor tem 10 MP), que está colocada numa zona onde o ecrã tem menor densidade de pixéis. A qualidade de imagem é mais que suficiente para uma videochama­da ou reunião no Teams ou Zoom, mas não tem a mesma qualidade que uma câmara frontal tradiciona­l.

UTILIZAÇÃO SERIAMENTE MELHORADA

Onde são notórias as principais melhorias é mesmo na utilização, com o novo Fold a destacar-se pela possibilid­ade de usar uma caneta digital S Pen (opcional), e pelas melhorias da interface, como a integração de um novo painel lateral que pode ser bloqueado e funcionar como uma barra de tarefas, bem como pela possibilid­ade de dividir o ecrã em múltiplas janelas, cada qual com uma aplicação específica.

Esta solução só é possível graças à criação do novo ‘Labs’, um menu dentro das funções avançadas do equipament­o, que permite alterar o comportame­nto das aplicações, como forçar o modo Flex, ou até mesmo alterar a relação de visualizaç­ão, para tirar melhor partido do formato e dimensão do ecrã. Um bom exemplo disso é o Instagram, que no ecrã interno cria duas barras laterais para manter o formato 9:16. Falta referir a presença do excelente Snapdragon 888, que em conjunto com 12 GB de memória RAM e 256 GB de armazename­nto do tipo UFS 3.1, garantem ao Galaxy Z Fold3 o melhor desempenho que alguma vez registámos num smartphone da Samsung. Só é pena que a bateria tenha perdido capacidade, o que por sua vez levou a uma queda na autonomia face ao Fold2. Contudo, a diferença é pequena, e em pouco mais de meia hora terá metade da bateria cheia, usando um carregador de 25 W, que não está incluído (nem os auriculare­s). G U S TAVO D I A S

O ecrã interno do Z Fold3 recebeu uma nova película de protecção que permite a utilização de uma S Pen, específica para este smartphone.

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