COSTINHA QUEIXA-SE DA FALTA DE REALISMO
Técnico sublinha que a subida nunca foi uma meta assumida, sendo um objetivo “complicado”
O objetivo da subida de divisão não foi uma meta colocada pelo clube, mas sim algo em que as pessoas acabaram por acreditar devido ao percurso feito pela equipa. Esta é a ideia defendida por Costinha, numa altura em que os estudantes estão a 13 pontos dos lugares de subida e defrontam o Varzim (jogo em atraso da 32ª jornada), uma das equipas em melhor forma nesta fase da prova. “Vamos encarar o resto da temporada como até aqui, independentemente da posição que ocuparmos”, começou por dizer o treinador da Briosa, lembrando, depois, a meta definida internamente. “Acredito que vamos finalizar o campeonato na posição que foi idealizada no início, ou seja, na parte superior da classificação. Temos de ser realistas e a certa altura as pessoas deixaram de ser realistas”, frisou, elogiando, de seguida, os jogadores que tem à sua disposição.
“A equipa está a conseguir coisas muito importantes e nunca baixou os braços, nem deitou a toalha ao chão. Estou muito satisfeito com o comportamento dos jogadores, que sempre quiseram ganhar, mas temos de olhar para as condições que a Académica possui e não é por termos ficado a poucos pontos do segundo lugar que se deve exigir algo que seria complicado”, de- fendeu, mostrando-se também “extremamente triste” pelas críticas dos adeptos no final do último jogo (derrota caseira, por 1-2, diante do Ac. Viseu).
Ambição poveira
O Varzim pode encurtar para quatro pontos o atraso para a zona de promoção, precisando de uma vitória esta tarde. “Será um erro pensar no que poderá acontecer no fim da época. Só somando estes três pontos é que poderemos pensar em algo mais”, atirou o central Sandro. Está claro que a equipa pensa na subida de divisão, apesar de não se assumir taxativamente como candidata. * ACADÉMICA